Modelos que correm: conheça as tops que são adeptas da corrida

Modelos que correm (Foto: Reprodução/Instagram)Modelos que correm (Foto: Reprodução/Instagram)

Elas são donas de corpos invejáveis, mas não são musas fitness. São modelos, mas também são atletas. Desfilam por aí com os looks mais cobiçados das passarelas, mas trocam o salto alto por um par de tênis sempre que têm a oportunidade – e, de quebra, inspiram suas seguidoras pelo estilo de vida saudável em meio à rotina intensa da moda.


Izabel Goulart, Pathy Dejesus, Babi Beluco, Renata Kuerten, Isabel Hickmann e Michi Provensi são algumas das tops que se renderam ao universo da corrida seja para manter a forma, seja para manter a mente em equilíbrio. Corredoras que se revezam entre editoriais, desfiles e provas de 5km, 10km, 21km e até mesmo 42km. Em entrevista à Vogue, elas revelam como começaram a correr – e por que decidiram nunca mais parar. Confira o resultado ao longo desta página e run, baby, run!

Izabel Goulart (Foto: Reprodução )Izabel Goulart (Foto: Reprodução )

IZABEL GOULART
Com uma série de provas no currículo – no ano passado, ela correu os 21km da Nike Women Victory Tour e uma série de provas de 10km no Brasil e em Paris, onde mora -, a top é famosa pelo físico e pela disposição de atleta. Dona de um dos corpos mais sarados da indústria fashion, ela é habituée da passarela da Victoria’s Secret, mas se mantém em forma o ano inteiro não por causa do desfile de lingerie, mas sim porque é esportista apaixonada. Da corrida ao pilates, Iza é sem dúvida uma das maiores modelos-corredoras da sua geração.

Babi Beluco (Foto: Reprodução/Instagram)Babi Beluco (Foto: Reprodução/Instagram)

BABI BELUCO
Quando começou a correr? Comecei quando tinha 13 anos – e realmente não gostava!
Por que começou a correr? Meu pai que, além de médico, sempre foi esportista, começou a me desafiar. Eu tinha que acompanhar ele nas corridas diárias e, como nunca fui de levar desafio para casa, mesmo que odiando o tal desafio eu continuei!
O que te motivou a continuar praticando o esporte? Aos poucos eu comecei a ganhar condicionamento, minhas pernas não coçavam mais, o ar passou a fluir e eu comecei a usar aquele tempo para me reconectar comigo mesma. Fui vencendo meus limites de tempos, distâncias e então me apaixonei pela corrida! Claro que, quando comecei a ver no meu corpo o resultado de tudo isso, aí que resolvi que quero correr para sempre…
Já participou/vai participar de alguma prova? Se sim, qual? Participo sempre de provas de 10km e fiz a Meia Maratona do Rio de Janeiro no ano passado, que foi minha segunda prova de 21km. Agora estou sendo acompanhada por uma coach de corrida – tudo para acertar minhas técnicas, já que me preparo para a Maratona de Berlim [uma das mais cobiçadas do mundo!] em setembro. Estou adorando!
 Qual é a sua power song atualmente? Minhas playlists têm que ter batidão, nada de hip hop…
Gosto de música comercial mesmo! Tipo Titanium, do David Guetta, Calvin Harris (risos). Até um funk brasileiro me da um up na corrida!
Qual é o maior benefício que a corrida te traz? São tantos que eu não conseguir viver sem! Meu sono fica muito melhor, a corrida regula a  minha ansiedade… é quase uma terapia, um autoconhecimento. Deixa as pernas bonitas e dá uma secada geral no corpo. Amo também porque me permite comer um pouquinho a mais sem ter peso na consciência!

Michi Provensi (Foto: Reprodução )Michi Provensi (Foto: Reprodução )

MICHI PROVENSI
Quando começou a correr?
Comecei a correr quando viajava muito como modelo e não tinha como me filiar a uma academia – e também porque eu não era fã de academia, sempre gostei mais de esportes outdoor. Correr na esteira, nem pensar.  É um esporte simples de equipamento (nem tanto a passada, pois aprender a correr certo é importante), democrático e barato. Um grande barato, endorfina pura, é só calçar um tênis e criar percursos que te façam feliz.
Por que começou a correr? Porque tinha a pressão de manter a forma no universo das modelos, e correr num bom pace queima qualquer pizza. Além disso, por sentir a necessidade de voar por todas as cidades que conheci. Voando baixo, claro.
O que te motivou a continuar praticando o esporte? Em São Paulo, quem me motivou a continuar correndo foi o Nike Running Club – eles montaram um grupo de influenciadores cheio de amigos, Flávio Samelo, Facundo Guerra, Maga Moura… E foi aí que aprendi a correr mesmo com o nosso treinador, Renan. É incrível o processo de reconhecer  seu corpo e preparar ele certinho pra corrida.
Já participou/vai participar de alguma prova? Se sim, qual? A primeira prova grande que corri na vida foi a São Silvestre, ótima opção pra quem decide passar o ano novo em São Paulo – é muita gente te assistindo e dando apoio. É muito engraçado, me senti uma estrela da corrida [quando participei]. No ano passado, corri a Nike Womans Victory Tour no Rio, meia-maratona só de mulheres pelo circuito da Olimpíada do Rio. A última prova que corri foi a Meia-Maratona de Fernando de Noronha.
Qual é a sua power song atualmente? Ninguém acredita quando falo que corro escutando mantra. A força está nas pernas, a mente tem que estar sempre tranquila.
Qual é o maior benefício que a corrida te traz? O maior benefício é a sensação de liberdade e o contato com a cidade. Eu emagreço muito rápido então não posso correr o tanto que gostaria, mas dá um pique para o dia, alivia qualquer TPM ou dor de cotovelo.

Renata Kuerten (Foto: Reprodução/Instagram)Renata Kuerten (Foto: Reprodução/Instagram)

RENATA KUERTEN
Quando começou a correr? Comecei a correr há um ano, mais ou menos. Mas, nada sério, só em casa mesmo! Recentemente comecei a treinar para correr a Meia Maratona do Rio de Janeiro. Fiz três aulas, só, mas já estou super animada.
Por que começou a correr? A minha agenda é muito conturbada e, muitas vezes, estou em lugares onde não consigo me exercitar na academia, por exemplo. A corrida acaba sendo uma boa saída.
O que te motivou a continuar praticando o esporte? Eu sou uma pessoa saudável, gosto mesmo de cuidar do meu corpo. Acho que esta é a maior motivação para eu praticar qualquer esporte.
Já participou/vai participar de alguma prova? Se sim, qual? Já participei de corridas e caminhadas em prol de alguma causa. Agora, como falei anteriormente, quero correr a Meia Maratona do Rio de Janeiro.
Qual é a sua power song atualmente? Uso o Spotify e ouvir uma playlist chamada GO! Running, com batidas fortes que ajudam a dar aquele ânimo. Também adoro escutar sertanejo enquanto corro.
Qual é o maior benefício que a corrida te traz? Quando corro estou cuidando não só da minha boa forma, mas também da saúde. Este é o maior benefício!

Pathy Dejesus (Foto: Reprodução )Pathy Dejesus (Foto: Reprodução )

PATHY DEJESUS
Quando começou a correr? Na infância. Fiz atletismo, competia nos 100 metros rasos e salto em altura!
Por que começou a correr? Eu amo correr. Comecei na infância, como falei, e nunca mais parei. Cheguei correr 16km nos treinos. Baixei pra 10km e hoje estou mudando meu treino de distância para velocidade. Então corro entre 5km e 6km o mais rápido possível (risos).
O que te motivou a continuar praticando o esporte? Vejo a diferença no meu corpo quando fico uma semana sem praticar nenhum exercício. Descobri que correr me deixa feliz. É o meu jeito de tranquilizar a mente, me divertir e manter a boa forma.
Já participou/vai participar de alguma prova? Já participei de algumas e tenho melhorado minhas marcas! Na última em Noronha fui a 10ª na classificação geral e 1ª na minha categoria. Esse ano ainda não rolou.
Qual é a sua power song atualmente? Desenvolvi uma playlist que me auxilia no ritmo da minha corrida. Então, todas as músicas me dão meu pace correto. Dessas, a minha preferida é Satisfaction, do Dr. Dre.
Qual é o maior benefício que a corrida te traz? Meu bem estar e meu bom humor. Depois vem o físico.

 Isabel Hickmann (Foto: Reprodução/Instagram) Isabel Hickmann (Foto: Reprodução/Instagram)

ISABEL HICKMANN
Quando começou a correr?
Comecei em 2013, há quatro anos aderi a corrida como esporte. No primeiro ano, super iniciante, eu me arriscava  correndo 5, 10, até 20 minutos com  caminhadas intercaladas. Depois de um ano, adquiri gosto pela prática e comecei a levar o esporte mais a sério.
Por que começou a correr? Eu sempre fui zero praticante de esportes durante a adolescência. Educação física, assim como o inglês, eram minhas piores notas! É até engraçado porque são coisas que utilizo MUITO hoje. Completamente leiga, comecei com caminhadas devido uma exigência da minha profissão – o corpo deve sempre estar em dia e, acima de tudo, saudável.
Quando me mudei para Nova York, percebi que lá a corrida era uma coisa muito forte, e isso foi um incentivo para eu aumentar a velocidade na esteira. Assim que comecei a correr, nas academias de NY: primeiro correndo 5 minutos, depois 10, progredindo com o tempo e tomando gosto pela coisa. Hoje em dia, um treino de 5km pra mim é dia de descanso, faço isso com e por prazer.
O que te motivou a continuar praticando o esporte? Depois do incentivo inicial, acho que a continuação com a corrida veio por conta do resultado. Me adaptei no esporte, coisa que sempre tive dificuldades, e vi o reflexo da corrida no meu corpo e na minha mente.  Grande parte da força que tenho hoje devo à corrida, e costumo dizer que ela é um incentivo para a realização das coisas – e não o contrário, como dizem por aí, que precisamos de um incentivo para correr. A corrida foi meu incentivo a parar de fumar, por exemplo. Fui tabagista por 14 anos – muito tempo para uma pessoa com menos de 30 anos – e hoje são 6 meses que larguei este mau hábito. Sou uma pessoa melhor, sinto isso na pele e tudo graças à corrida. Também passei a aprender como melhorar meu desempenho e, ao terminar cada corrid,a percebo o quanto valeu a pena o esforço.
Já participou/vai participar de alguma prova? Se sim, qual? Nunca participei de provas, mas tenho muita vontade. Estou procurando por alguma prova de 15 km que coincida com minha agenda – coisa que é difícil programar -, ou quem sabe arrisco a Meia Maratona de São Paulo, que vai acontecer em abril. Acho que a competição é algo que nos leva ao limite e, com isso, podemos ver onde conseguimos chegar. Por isso acho legal competir e pretendo realizar isso em breve.
Qual é a sua power song atualmente? Ultimamente, Nicolas Jaar tem sido o meu DJ na hora da corrida – ele é um DJ de música eletrônica que tem uma peculiaridade no seu repertório que gosto muito, até me acalma. Pode soar estranho, mas gosto de musicas mais tranquilas quando corro. Tenho escutado com frequência a playlist Nature Sounds (sons da natureza), do Spotify . Corro ao som de passarinhos, cachoeira, trovões. Minha corrida é quase uma meditação, mas mexendo muito o corpo.
Qual é o maior benefício que a corrida te traz? Além dos benefícios físicos, como manter a forma, ganhar força cardíaca e ficar mais disposta, acredito que a corrida tem sido fundamental para diminuir minha ansiedade e me deixar mais focada. É o momento que eu me desligo do mundo. Quando acabo o exercício e ligo a chave do mundo real de novo, parece que tudo fica mais fácil.


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Por que sua filha não precisa de uma escola de princesas

Meninos e meninas devem brincar juntos sem divisão de brinquedos conforme o gênero (Foto: Thinkstock)Meninos e meninas devem brincar juntos sem divisão de brinquedos conforme o gênero (Foto: Thinkstock)

Educar um filho não é uma tarefa fácil. Por mais que os pais queiram passar só os ensinamentos positivos que receberam, muitos costumes e atitudes retrógradas são reproduzidas sem mesmo serem notados ou avaliados. A notícia de uma escola de princesas, divulgada na última semana, levou a alguns questionamentos sobre a criação dos filhos.


Em entrevista, a educadora infantil Olivia Coelho, que é mestranda em Estudos da Infância e criadora do projeto Empoderamento Infantil, falou sobre a importância do aprendizado sem limitações de gênero na infância. “Se uma criança vive em um contexto sexista, isso fará parte do que ela entende por realidade. Muitos dos costumes sociais não são necessariamente ‘ensinados’ pelos pais ou pela escola, muitas vezes são reproduções sociais que influenciam na construção do nosso imaginário social”, explica.


A educadora vê de forma positiva o contexto atual, em que as mulheres têm mais participação no mercado de trabalho. “Atualmente vivemos em um momento de desconstrução do sexismo em alguns setores da sociedade como, por exemplo, o mercado de trabalho. As crianças estão acostumadas a entender a mulher como trabalhadora, não apenas do lar. É preciso criar contextos favoráveis para continuar desconstruindo os estereótipos de gênero na sociedade.”


Os benefícios desse tipo de criação que não limita as pessoas por gênero são sentidos da fase adulta. “Crianças que convivem em espaços mais igualitários são expostas a diversas situações de diversidade, o que é importante para uma maior tolerância e respeito na vida adulta. Se a família entender que respeito à diversidade e igualdade de gênero são valores importantes no desenvolvimento das crianças, certamente, o feminismo será um instrumento rico para ser explorado com os filhos”, afirma.


A educadora indica os filmes “Mulan” e “Valente” para ajudar na educação menos sexista das crianças, assim como os livros “Até as princesas soltam pum”, de lan Brenman e Ionit Zilberman, e “O Menino de Vestido” de David Wallians.


Veja abaixo cinco dicas de Olivia Coelho para educar os filhos de forma meno sexista:


COISA DE MENINO/A?
“Procure não criar limitações por gênero, não impedir as crianças de brincar, fantasiar e criar justificando que não é coisa de menino/a. Por exemplo, se um menino de 3 anos usar uma saia e falar que é uma princesa, respeite esse momento, fantasiar é uma característica natural dessa faixa etária. Não há nada para se preocupar. Limitar o brincar das crianças pode ser prejudicial para o desenvolvimento lúdico e impede que possam explorar sua criatividade ao máximo.”


SEXO FRÁGIL X SEJA MACHO?
“Evite comparações negativas com o sexo oposto, como dizer que um garoto caminha ‘que nem uma menininha’, ou que uma garota ‘parece um menino’ ao falar. Tente criar um ambiente onde as relações de gênero sejam igualitárias, onde ser ‘menino’ ou ‘menina’ não se transforme em adjetivo negativo para nenhuma atitude.”


FALE COM ELES
“Converse sobre igualdade e respeito sem distinção entre meninos e meninas. Tente desconstruir estereótipos como ‘meninos não choram’ e ‘meninas são mais sensíveis’. Seja franco e honesto ao falar de sentimentos. É importante falar para sua filha sobre a necessidade de se proteger, é importante também falar para seu filho sobre o significado de consentimento, e vice-versa. O essencial é que as crianças se sintam seguras e amadas. Cabe aos pais e mães ou cuidadores garantirem essa segurança. Mostre-se comprometido.”


BONECA X CARRINHO?
“Inove. Ao invés de seguir presenteando seus filhos com os mesmos brinquedos ‘carrinhos azuis para meninos’ e ‘bonecas cor-de-rosa para meninas, conversem sobre que outros brinquedos eles teriam vontade de experimentar. Juntos. Exercite a criatividade no brincar e procure envolver os meninos e as meninas nas brincadeiras e jogos, fazendo ambos se sentirem convidados e capazes. Legos são um ótimo exemplo.”


EXEMPLO EM CASA
“Dê o exemplo. As crianças estão sempre atentas as nossas falas e nossas atitudes. Se as crianças veem que o pai não ajuda em casa e sobrecarrega a mãe, vão compreender que isso é aceitável. Converse com a família sobre igualdade na divisão de tarefas, é preciso que todos estejam em harmonia.”



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Versace se inspira em São Paulo pra criar bolsa estampada. Veja!

Versace se inspira em São Paulo (Foto: Divulgação)Versace se inspira na Estação de Luz e o monumento Mão, do Niemeyer,  pra estampar a bolsa Palazzo Empire da maison (Foto: Divulgação)

Palazzo Empire, bolsa desejo da Versace, ganhou duas estampas inspiradas em atrações turísticas de São Paulo – a Estação da Luz e o monumento Mão, criado por Oscar Niemeyer, localizado no Memorial da América Latina. 

Projeto 7 bolsas 7 cidades da Versace (Foto: Divulgação)Projeto 7 Bolsas para 7 Cidades da Versace (Foto: Divulgação)

O projeto 7 Bags for 7 Cities (sete bolsas para sete cidades) começou em março de 2016, quando a maison criou um concurso cultural convidando clientes pra enviarem em um hotsite imagens do que consideravam icônico em suas cidades. Além de São Paulo, Pequim, Hong Kong, Milão, Nova Iorque, Paris e Tóquio foram selecionadas como inspiração.


Legal, né? São dez bolsas numeradas para cada modelo (quanta exclusividade!), disponíveis em lojas selecionadas da marca a partir de setembro. A versão brasileira tem no shopping Iguatemi, em São Paulo.


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