Saiba como a cafeína pode ajudar no emagrecimento

A cafeína pode ser consumida antes da atividade física para aumentar o rendimento (Foto: Thinkstock)A cafeína pode ser consumida antes da atividade física para aumentar o rendimento (Foto: Thinkstock)

A cafeína é uma das substâncias mais antigas e consumidas do mundo para aumentar a potência física e mental. Seu alto consumo se deve, sem dúvidas, a facilidade em acha-la, seja em cafés, cápsulas, alimentos e até em suplementos para perda de peso. Ela possui várias ações no organismo, como estimulação do sistema nervoso central, lipólise, diurese, melhora capacidade respiratória e muscular.


A cafeína pode melhorar a performance por vários mecanismos. No sistema nervoso central, por exemplo, aumenta nosso estado de alerta, estimulando a circulação sanguínea e o funcionamento cardíaco. Ela pode também facilitar a liberação de cálcio dos seus locais de armazenamento no músculo esquelético, estimulando a contração muscular e podendo aumentar a massa muscular (já sabemos que mais músculo é igual a metabolismo mais acelerado que é igual a emagrecimento!). Ela tem a capacidade de poupar glicogênio durante a atividade física, por elevar as taxas de gordura (ácidos graxos) no sangue (manda embora as gordurinhas).


Porém o mais conhecido e desejado efeito da cafeína para o emagrecimento é o termogênico e lipolítico (quebra de gordura), consequentemente age “derretendo” as gordurinhas. Realmente são muitos os efeitos da cafeína no organismo e existem estudos que mostram inclusive ação na redução de apetite. Ela pode ser consumida durante o dia com objetivo de acelerar o metabolismo ou ser consumida antes da atividade física para aumentar o rendimento. Mas cuidado: se o treino for à noite, pode prejudicar o sono. Fique atenta também ao consumo excessivo de carboidrato porque ele pode inibir o efeito da cafeína, reduzindo a liberação de gordura (ácidos graxos) no sangue.


Enfim, a cafeína há muitos anos vem sendo sempre muito estuda e suas ações no emagrecimento também. Hoje os  efeitos que causa no organismo já são melhores compreendidos pela ciência. Sabemos sim que seu uso pode trazer ótimos benefícios, mas também precisamos nos atentar aos possíveis efeitos colaterais dependendo da forma como for usada, da dose e da quantidade.


Alguns efeitos colaterais são rubor facial, ansiedade, tremores, insônia e até mesmo arritmias cardíacas. Por isso, sempre que pensar em consumir a cafeína ou qualquer outro suplemento, consulte seu médico. O que para alguns pode ser ótimo e trazer inúmeros benefícios, para outros pode ser extremamente prejudicial ou até mesmo fatal.


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Wearables emocionais: Conheça as roupas que podem medir e melhorar seu humor

Wearables: Não precisa ser tão literal assim... (Foto: Getty Images)Wearables: Não precisa ser tão literal assim… (Foto: Getty Images)

Você sabe o que são wearables? A palavra que virou queridinha no mundo da moda e da tecnologia é usada para se referir a gadgets “vestíveis”, ou seja, roupas que usam a tecnologia para deixar mais fácil ou mais prazerosa a vida e a experiência de quem usa.


Antes restritos apenas a nichos, os wearables têm ganhado mais espaço no closet das pessoas. E não é só coisa de start-up do Vale do Silício. A Levi’s, uma das marcas de jeans mais famosas do mundo, lançou no South by Southwest (SXSW) deste ano uma jaqueta com função touchscreen no punho das mangas. Batizada de Jacquard, a peça é uma parceria com o Google que permite trocar de música, atender ligações e te dar direções direto no fone de ouvido – tudo isso sem pegar no celular.


Outro tipo cada vez mais popular de wearable são os emocionais, que ajudam a medir e mapear nosso humor. “A indústria de tecnologia está se unindo a empresas de dados para desenvolver cada vez mais a moda wearable, que, apesar de high tech, pode nos ajudar a desacelerar”, explica Nicola Belli, diretor de inovação da Safilo, que está desenvolvendo o Smith Lowdown Focus, óculos com sensores que leem a atividade cerebral e ajudam a descansar a visão e a relaxar. “De acordo com os sinais emitindo para o cérebro, o acessório desenvolve atividades de relaxamento e aumentar nossas funções mentais”, completa Belli.

Smith Lowdown Focus, da Safilo (Foto: Divulgação)Smith Lowdown Focus, da Safilo (Foto: Divulgação)O Smith Lowdown Focus tem um sensor na haste (Foto: Divulgação)O Smith Lowdown Focus tem um sensor na haste (Foto: Divulgação)

Falando em wearable, lembra do anel que foi hit nos anos 90 e mudava de cor conforme a temperatura do corpo? Então, pense em uma versão high-tech: o Moodmetric é exatamente isso. Aliado a um aplicativo para smartphone, ele é capaz de medir seu nível de stress e, depois de um período de 2 a 8 semanas, oferece insights como os horários de pico e as situações em que seu nível de irritação ou ansiedade aumentaram.

Moodmetric: anel que ajuda a medir seu humor (Foto: Reprodução)Moodmetric: anel que ajuda a medir seu humor (Foto: Reprodução)Moodmetric: anel que ajuda a medir seu humor (Foto: Reprodução)Moodmetric: anel que ajuda a medir seu humor (Foto: Reprodução)

 


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Trabalhadores chineses recebem US$ 62 por semana em fábrica usada pela marca de Ivanka Trump

Ivanka Trump (Foto: Getty Images)Ivanka Trump (Foto: Getty Images)

Uma auditoria recente realizada na fábrica do G-III Apparel Group, responsável pela confecção das peças assinadas por Ivanka Trump para sua marca homônima, identificou uma série de problemas aos quais os trabalhadores chineses são submetidos. Segundo relatório divulgado pelo jornal The Washington Post, os 80 funcionários recebem apenas US$ 62 (R$ 198,40) por 60 horas de trabalho semanais. Quando comparado ao salário médio de um trabalhador na mesma condição, este foi avaliado como duas vezes menor.


De acordo com a inspeção, essas foram apenas duas das dezenas de normas trabalhistas exigidas pela Organização Internacional do Trabalho da ONU, mas que são desrespeitadas pela confecção. Os trabalhadores não recebem ainda nenhum benefício médico, auxílio alimentação e só têm direito a cinco dias de férias remuneradas ao ano. Para chegar ao resultado, os inspetores passaram dois dias visitando as instalações em outubro.


O valor das peças da marca da “primeira-filha” variam entre US$ 79 e US$ 158.  E só no ano passado, as vendas líquidas da coleção aumentaram US$ 17,9 milhões. A empresa não quis comentar sobre a inspeção.


Desde que aceitou a posição de conselheira oficial na administração de seu pai, Ivanka fez algumas tentativas de ajustar seu envolvimento com sua marca homônima multimilionária para evitar conflitos de interesse.


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Modelos que correm: conheça as tops que são adeptas da corrida

Modelos que correm (Foto: Reprodução/Instagram)Modelos que correm (Foto: Reprodução/Instagram)

Elas são donas de corpos invejáveis, mas não são musas fitness. São modelos, mas também são atletas. Desfilam por aí com os looks mais cobiçados das passarelas, mas trocam o salto alto por um par de tênis sempre que têm a oportunidade – e, de quebra, inspiram suas seguidoras pelo estilo de vida saudável em meio à rotina intensa da moda.


Izabel Goulart, Pathy Dejesus, Babi Beluco, Renata Kuerten, Isabel Hickmann e Michi Provensi são algumas das tops que se renderam ao universo da corrida seja para manter a forma, seja para manter a mente em equilíbrio. Corredoras que se revezam entre editoriais, desfiles e provas de 5km, 10km, 21km e até mesmo 42km. Em entrevista à Vogue, elas revelam como começaram a correr – e por que decidiram nunca mais parar. Confira o resultado ao longo desta página e run, baby, run!

Izabel Goulart (Foto: Reprodução )Izabel Goulart (Foto: Reprodução )

IZABEL GOULART
Com uma série de provas no currículo – no ano passado, ela correu os 21km da Nike Women Victory Tour e uma série de provas de 10km no Brasil e em Paris, onde mora -, a top é famosa pelo físico e pela disposição de atleta. Dona de um dos corpos mais sarados da indústria fashion, ela é habituée da passarela da Victoria’s Secret, mas se mantém em forma o ano inteiro não por causa do desfile de lingerie, mas sim porque é esportista apaixonada. Da corrida ao pilates, Iza é sem dúvida uma das maiores modelos-corredoras da sua geração.

Babi Beluco (Foto: Reprodução/Instagram)Babi Beluco (Foto: Reprodução/Instagram)

BABI BELUCO
Quando começou a correr? Comecei quando tinha 13 anos – e realmente não gostava!
Por que começou a correr? Meu pai que, além de médico, sempre foi esportista, começou a me desafiar. Eu tinha que acompanhar ele nas corridas diárias e, como nunca fui de levar desafio para casa, mesmo que odiando o tal desafio eu continuei!
O que te motivou a continuar praticando o esporte? Aos poucos eu comecei a ganhar condicionamento, minhas pernas não coçavam mais, o ar passou a fluir e eu comecei a usar aquele tempo para me reconectar comigo mesma. Fui vencendo meus limites de tempos, distâncias e então me apaixonei pela corrida! Claro que, quando comecei a ver no meu corpo o resultado de tudo isso, aí que resolvi que quero correr para sempre…
Já participou/vai participar de alguma prova? Se sim, qual? Participo sempre de provas de 10km e fiz a Meia Maratona do Rio de Janeiro no ano passado, que foi minha segunda prova de 21km. Agora estou sendo acompanhada por uma coach de corrida – tudo para acertar minhas técnicas, já que me preparo para a Maratona de Berlim [uma das mais cobiçadas do mundo!] em setembro. Estou adorando!
 Qual é a sua power song atualmente? Minhas playlists têm que ter batidão, nada de hip hop…
Gosto de música comercial mesmo! Tipo Titanium, do David Guetta, Calvin Harris (risos). Até um funk brasileiro me da um up na corrida!
Qual é o maior benefício que a corrida te traz? São tantos que eu não conseguir viver sem! Meu sono fica muito melhor, a corrida regula a  minha ansiedade… é quase uma terapia, um autoconhecimento. Deixa as pernas bonitas e dá uma secada geral no corpo. Amo também porque me permite comer um pouquinho a mais sem ter peso na consciência!

Michi Provensi (Foto: Reprodução )Michi Provensi (Foto: Reprodução )

MICHI PROVENSI
Quando começou a correr?
Comecei a correr quando viajava muito como modelo e não tinha como me filiar a uma academia – e também porque eu não era fã de academia, sempre gostei mais de esportes outdoor. Correr na esteira, nem pensar.  É um esporte simples de equipamento (nem tanto a passada, pois aprender a correr certo é importante), democrático e barato. Um grande barato, endorfina pura, é só calçar um tênis e criar percursos que te façam feliz.
Por que começou a correr? Porque tinha a pressão de manter a forma no universo das modelos, e correr num bom pace queima qualquer pizza. Além disso, por sentir a necessidade de voar por todas as cidades que conheci. Voando baixo, claro.
O que te motivou a continuar praticando o esporte? Em São Paulo, quem me motivou a continuar correndo foi o Nike Running Club – eles montaram um grupo de influenciadores cheio de amigos, Flávio Samelo, Facundo Guerra, Maga Moura… E foi aí que aprendi a correr mesmo com o nosso treinador, Renan. É incrível o processo de reconhecer  seu corpo e preparar ele certinho pra corrida.
Já participou/vai participar de alguma prova? Se sim, qual? A primeira prova grande que corri na vida foi a São Silvestre, ótima opção pra quem decide passar o ano novo em São Paulo – é muita gente te assistindo e dando apoio. É muito engraçado, me senti uma estrela da corrida [quando participei]. No ano passado, corri a Nike Womans Victory Tour no Rio, meia-maratona só de mulheres pelo circuito da Olimpíada do Rio. A última prova que corri foi a Meia-Maratona de Fernando de Noronha.
Qual é a sua power song atualmente? Ninguém acredita quando falo que corro escutando mantra. A força está nas pernas, a mente tem que estar sempre tranquila.
Qual é o maior benefício que a corrida te traz? O maior benefício é a sensação de liberdade e o contato com a cidade. Eu emagreço muito rápido então não posso correr o tanto que gostaria, mas dá um pique para o dia, alivia qualquer TPM ou dor de cotovelo.

Renata Kuerten (Foto: Reprodução/Instagram)Renata Kuerten (Foto: Reprodução/Instagram)

RENATA KUERTEN
Quando começou a correr? Comecei a correr há um ano, mais ou menos. Mas, nada sério, só em casa mesmo! Recentemente comecei a treinar para correr a Meia Maratona do Rio de Janeiro. Fiz três aulas, só, mas já estou super animada.
Por que começou a correr? A minha agenda é muito conturbada e, muitas vezes, estou em lugares onde não consigo me exercitar na academia, por exemplo. A corrida acaba sendo uma boa saída.
O que te motivou a continuar praticando o esporte? Eu sou uma pessoa saudável, gosto mesmo de cuidar do meu corpo. Acho que esta é a maior motivação para eu praticar qualquer esporte.
Já participou/vai participar de alguma prova? Se sim, qual? Já participei de corridas e caminhadas em prol de alguma causa. Agora, como falei anteriormente, quero correr a Meia Maratona do Rio de Janeiro.
Qual é a sua power song atualmente? Uso o Spotify e ouvir uma playlist chamada GO! Running, com batidas fortes que ajudam a dar aquele ânimo. Também adoro escutar sertanejo enquanto corro.
Qual é o maior benefício que a corrida te traz? Quando corro estou cuidando não só da minha boa forma, mas também da saúde. Este é o maior benefício!

Pathy Dejesus (Foto: Reprodução )Pathy Dejesus (Foto: Reprodução )

PATHY DEJESUS
Quando começou a correr? Na infância. Fiz atletismo, competia nos 100 metros rasos e salto em altura!
Por que começou a correr? Eu amo correr. Comecei na infância, como falei, e nunca mais parei. Cheguei correr 16km nos treinos. Baixei pra 10km e hoje estou mudando meu treino de distância para velocidade. Então corro entre 5km e 6km o mais rápido possível (risos).
O que te motivou a continuar praticando o esporte? Vejo a diferença no meu corpo quando fico uma semana sem praticar nenhum exercício. Descobri que correr me deixa feliz. É o meu jeito de tranquilizar a mente, me divertir e manter a boa forma.
Já participou/vai participar de alguma prova? Já participei de algumas e tenho melhorado minhas marcas! Na última em Noronha fui a 10ª na classificação geral e 1ª na minha categoria. Esse ano ainda não rolou.
Qual é a sua power song atualmente? Desenvolvi uma playlist que me auxilia no ritmo da minha corrida. Então, todas as músicas me dão meu pace correto. Dessas, a minha preferida é Satisfaction, do Dr. Dre.
Qual é o maior benefício que a corrida te traz? Meu bem estar e meu bom humor. Depois vem o físico.

 Isabel Hickmann (Foto: Reprodução/Instagram) Isabel Hickmann (Foto: Reprodução/Instagram)

ISABEL HICKMANN
Quando começou a correr?
Comecei em 2013, há quatro anos aderi a corrida como esporte. No primeiro ano, super iniciante, eu me arriscava  correndo 5, 10, até 20 minutos com  caminhadas intercaladas. Depois de um ano, adquiri gosto pela prática e comecei a levar o esporte mais a sério.
Por que começou a correr? Eu sempre fui zero praticante de esportes durante a adolescência. Educação física, assim como o inglês, eram minhas piores notas! É até engraçado porque são coisas que utilizo MUITO hoje. Completamente leiga, comecei com caminhadas devido uma exigência da minha profissão – o corpo deve sempre estar em dia e, acima de tudo, saudável.
Quando me mudei para Nova York, percebi que lá a corrida era uma coisa muito forte, e isso foi um incentivo para eu aumentar a velocidade na esteira. Assim que comecei a correr, nas academias de NY: primeiro correndo 5 minutos, depois 10, progredindo com o tempo e tomando gosto pela coisa. Hoje em dia, um treino de 5km pra mim é dia de descanso, faço isso com e por prazer.
O que te motivou a continuar praticando o esporte? Depois do incentivo inicial, acho que a continuação com a corrida veio por conta do resultado. Me adaptei no esporte, coisa que sempre tive dificuldades, e vi o reflexo da corrida no meu corpo e na minha mente.  Grande parte da força que tenho hoje devo à corrida, e costumo dizer que ela é um incentivo para a realização das coisas – e não o contrário, como dizem por aí, que precisamos de um incentivo para correr. A corrida foi meu incentivo a parar de fumar, por exemplo. Fui tabagista por 14 anos – muito tempo para uma pessoa com menos de 30 anos – e hoje são 6 meses que larguei este mau hábito. Sou uma pessoa melhor, sinto isso na pele e tudo graças à corrida. Também passei a aprender como melhorar meu desempenho e, ao terminar cada corrid,a percebo o quanto valeu a pena o esforço.
Já participou/vai participar de alguma prova? Se sim, qual? Nunca participei de provas, mas tenho muita vontade. Estou procurando por alguma prova de 15 km que coincida com minha agenda – coisa que é difícil programar -, ou quem sabe arrisco a Meia Maratona de São Paulo, que vai acontecer em abril. Acho que a competição é algo que nos leva ao limite e, com isso, podemos ver onde conseguimos chegar. Por isso acho legal competir e pretendo realizar isso em breve.
Qual é a sua power song atualmente? Ultimamente, Nicolas Jaar tem sido o meu DJ na hora da corrida – ele é um DJ de música eletrônica que tem uma peculiaridade no seu repertório que gosto muito, até me acalma. Pode soar estranho, mas gosto de musicas mais tranquilas quando corro. Tenho escutado com frequência a playlist Nature Sounds (sons da natureza), do Spotify . Corro ao som de passarinhos, cachoeira, trovões. Minha corrida é quase uma meditação, mas mexendo muito o corpo.
Qual é o maior benefício que a corrida te traz? Além dos benefícios físicos, como manter a forma, ganhar força cardíaca e ficar mais disposta, acredito que a corrida tem sido fundamental para diminuir minha ansiedade e me deixar mais focada. É o momento que eu me desligo do mundo. Quando acabo o exercício e ligo a chave do mundo real de novo, parece que tudo fica mais fácil.


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HIIT: Conheça o treino de alta intensidade para quem tem pouco tempo

Luana Piovani é praticante do Hiit (Foto: Reprodução/Instagram)Luana Piovani é praticante do Hiit (Foto: Reprodução/Instagram)

Hiit, sigla em inglês para High Intensity Interval Training ou Treino Intervalado de Alta Intensidade, é o treino perfeito para quem não tem tempo, mas não quer deixar de fazer atividade física. A modalidade promete emagrecimento com definição muscular, condicionamento físico e queima de 500 a 550 calorias a cada 30 minutos de aula.

Alunas treinam Hiit em frente ao estádio Pacaembu, em São Paulo (Foto: Divulgação)Alunas treinam Hiit em frente ao estádio Pacaembu, em São Paulo (Foto: Divulgação/HIITCORE)


Febre no mundo inteiro, o Hiit acelera o organismo mesmo após os exercícios, o que prorroga a queima de calorias mesmo quando o praticante já está descansando. Sendo assim, melhora a capacidade cardiovascular e auxilia na produção de hormônios para lipólise, degradação de lipídios em ácidos graxos e glicerol.



“Como é um treino intervalado de alta intensidade, o praticante, com o auxílio de um professor, vai realizar os exercícios no ritmo e grau de dificuldade que lhe for mais apropriado. Dentro de seu limite, ele realizará o treino de alta intensidade”, explica o professor Thiago Pereira, especialista no Hiitcore.

 Juliana Paes é adepta do treinamento Hiit (Foto: Reprodução/Instagram) Juliana Paes é adepta do treinamento Hiit (Foto: Reprodução/Instagram)

Segundo ele, os primeiros resultados já começam a aparecer em pouco tempo, principalmente se aliar a prática duas vezes por semana a uma alimentação saudável. “O treino Hiit se caracteriza por ser rápido e eficiente. Treinos de alta intensidade não devem ter duração longa o que lhe faz uma ótima pedida para as pessoas que têm pouco tempo para se dedicar a uma atividade física”, diz.

Treinamento de Hiit (Foto: Divulgação)Treinamento de Hiit no Parque Ibirapuera, em São Paulo (Foto: Divulgação/HIITCORE)


Ar livre
Outra grande vantagem de se praticar o Hiit é que você pode fazer isso em qualquer lugar, seja em um parque, praça ou até em frente a um estádio! Sim, em São Paulo, por exemplo, Thiago reúne seus alunos na porta do Pacaembu ou no famoso Parque do Ibirapuera.


Como é indicado para todas as idades, o treinamento ajuda não só a aumentar a massa muscular ou emagrecer, como também a melhorar o condicionamento físico. “Ele estimula o aceleramento do metabolismo e o aumento da produção hormonal através de estímulos de força, equilíbrio e potência, dependendo do treino, auxiliando no fortalecimento muscular e prevenção de lesões”.


Exercícios


Ao contrário do que muitos pensam e praticam, nos treinos do Hiit não são usados apenas o peso corporal para os exercícios. É preciso agregar o máximo de implementos como pesos, corda naval, TRX e kettlebells para que o aluno tenha um gasto calórico e não deixe de lado o fortalecimento muscular e a manutenção da massa magra.                       


“A chave está na alternância entre pico de esforço e recuperação: rápida, em repouso ou em pausa ativa, isto é, realizando outro exercício de baixa intensidade”, completa.

Treinamento de Hiit (Foto: Divulgação)Treinamento de Hiit (Foto: Divulgação/HIITCORE)Treinamento de Hiit (Foto: Divulgação)Treinamento de Hiit (Foto: Divulgação/HIITCORE)Treinamento de Hiit (Foto: Divulgação)Treinamento de Hiit (Foto: Divulgação/HIITCORE)

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Sophie Charlotte sobre licença-maternidade: “Ideal seria 1 ano”

Sophie Charlotte (Foto: Divulgação / Edison Vara / Pressphoto)Sophie Charlotte (Foto: Divulgação / Edison Vara / Pressphoto)

Os últimos seis meses da vida de Sophie Charlotte foram inteiramente dedicados ao seu primeiro filho, Otto, nascido em março deste ano do casamento com Daniel de Oliveira. Durante este tempo, a atriz fez uma pausa na carreira como parte de sua licença-maternidade. Agora, ela retoma aos poucos seus compromissos profissionais, defendendo o direito da mulher de destinar os 180 dias do pós-parto ao filho.


“Não é fácil para nenhuma mãe de bebê pequeno voltar ao trabalho. Acho que tem que ser logo homologada a licença-maternidade de 6 meses [para todas as mães]. É o mínimo, até por conta do aleitamento materno”, contou à Marie Claire.


A legislação brasileira garante apenas 120 dias (4 meses) para funcionários de empresas privadas que não fizeram a adesão ao Programa Empresa Cidadã do Governo Federal. A atriz acredita que este prazo poderia ser estendido. “Acho realmente muito difícil uma mãe com quatro meses voltar a trabalhar”, contou. “O ideal seria 1 ano”, disse.

Sophie Charlote, Daniel de Oliveira e o filho (Foto: Reprodução/Instagram)Sophie Charlote, Daniel de Oliveira e o filho (Foto: Reprodução/Instagram)

Nas poucas vezes em que saiu sem o filho, como quando compareceu no lançamento da linha de uma marca de sorvetes nesta semana, Sophie, no entanto, falou que a breve separação tem um lado positivo. “Tem mãe que no sexto mês dá uma escapada para ir ao cinema com o marido ou jantar com as amigas. No meu caso, saí a trabalho”, afirmou. “Nunca é uma decisão fácil, mas é realmente importante para ele entender que ele é um indivíduo e eu sou outro”.


Ao longo deste ano, Sophie deixará Otto em casa mais algumas vezes. A atriz irá participar do lançamento dos filmes Tamu Junto e BR 716, que gravou antes de engravidar. “É meio que colher o fruto que plantei lá atrás”. Em fevereiro do ano que vem o público poderá vê-la na nova novela das 21h ‘Jogo da Memória’.

Sophie Charlotte (Foto: Leo Franco / AGNEWS)Sophie Charlotte (Foto: Leo Franco / AGNEWS)

EXPERIÊNCIA COMO MÃE
Embora tenha se tornado mãe há pouco tempo, Sophie revelou ter tido o desejo de aumentar a família logo após dar à luz. “A vontade veio rápido, com uns três meses”, disse. “Só que preciso trabalhar e dar uma atenção ao Otto”, disse.


Muitas mulheres relatam acontecer mudanças emocionais profundas após o nascimento do filho. Com Sophie não foi diferente. “A questão do amor é além do que poderia imaginar, é demais. É um amor muito louco que vem e toma conta de você.

Sophie Charlotte (Foto: Agnews)Sophie Charlotte (Foto: Agnews)


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The First, o primeiro shampoo alisador do mercado

Shampoo Alisante


O shampoo, vendido à partir de R$ 300. Lembrando que não se deve aplicar o produto em casa! (Foto: Divulgação)


Amantes, adeptas e simpatizantes da chapinha, uni-vos! O universo da beleza entrou em choque com um dos últimos lançamentos da Sweet Hair em 2016: o The First, primeiro shampoo que alisa (de verdade) os fios. Dê adeus aos métodos que agridem os cabelos e às longas e sofridas horas dentro do salão.


A novidade é composta por um blend de ácidos que se unem às proteínas simples do cabelo. Estes são orgânicos e interagem no córtex, estrutura interna dos fios. Assim como vários tipos de alisamento que vieram depois da (temida) escova progressiva, o The First também não contém formol.

Para o uso, primeiro você lava os cabelos com um shampoo anti-resíduo, e o fio irá absorver melhor o produto. Após isso, é só aplicar o The First na quantidade certa (o mínimo é 50ml), sem adicionar água, e deixar agir por 20 minutos. Você enxágua e, se necessário, pode passar condicionador. Após a lavagem, seque com o secador e passe a chapinha (em temperatura de 180ºC) da raiz às pontas, de 5 a 7 vezes por mecha.

Tudo são flores, exceto, para quem tem cabelos brancos e loiros muito claros. Segundo especialistas, “quem tem o cabelo muito branco, vai ficar com ele amarelado, e não há nenhum neutralizador, nem shampoo e nem máscara, que tire isso do cabelo. Não sai. Só com muitas lavagens”. “Outra coisa, se for um cabelo mais resistente, você vai ter que usar uma fonte de calor mais forte, aumentar a temperatura da chapinha, e vice-versa com fios mais sensíveis. Além disso, é importantíssimo saber que, apesar de ser apenas um shampoo, nunca devemos aplicá-lo em casa, pois é de uso profissional. É necessário um diagnóstico antes de usar qualquer tipo de produto que transforme os fios, ainda mais antes de alisar.



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Pele perfeita sem maquiagem? Especialistas entregam todas as dicas!

Alicia Keys, no VMA 2016 (Foto: Getty Images)

A decisão recente da cantora Alicia Keys de abrir mão da maquiagem para se sentir “livre e honestamente bonita” ganhou as redes sociais como uma atitude poderosa e inspiradora. Determinada, ela chegou a cruzar o red carpet do VMA 2016, no último dia 28, de cara lavada, sem se importar com as tais regras estabelecidas pelos eventos de gala.


A atitude não passou despercebida e foi bastante elogiada. Mesmo sem qualquer vestígio de make, a cantora exibiu uma beleza radiante que chamou atenção e levantou a discussão sobre a importância dos cuidados com a pele para que ela seja naturalmente perfeita.


Na última semana, a blogueira nigeriana Bisola Umoren também viu a sua história viralizar ao dispensar o make até no dia de seu casamento. “Me vi no espelho [sem maquiagem], e estava tão natural e bonita. Realmente gostei do que vi”, relatou nas redes sociais.


De olho nisso, consultamos alguns especialistas para descobrir os principais segredos de uma cútis impecável sem nenhuma maquiagem. A dermatologista Claudia Marçal alerta que o processo é diário e exige alguns passos básicos. Confira a seguir e comece já a sua busca pela pele perfeita.


PASSO A PASSO BÁSICO


1. LAVE… rosto, pescoço e região do colo duas vezes ao dia – pela manhã e à noite. Isso ajuda no controle da oleosidade e elimina qualquer impureza. Prefira sabonetes que contenham na formulação extratos puros naturais, como hamamélis, camomila, calêndula, aveia…


2. ESFOLIE… a pele com um esfoliante de esferas homogêneas e com ativos calmantes e anti-inflamatórios, que são menos agressivos, e aplique o produto com movimentos circulares sobre a pele ainda úmida. Use duas vezes na semana.


3. TONIFIQUE… a cútis para complementar o efeito demaquilante necessário à limpeza. Procure um tônico calmante, hidratante, antioxidante ou adstringente, de acordo com a necessidade de cada pele.


4. Nesta etapa, lance mão de um sérum tensor com efeito lifting, que promove ação antioxidante e proteção da barreira cutânea.


5. PROTEJA… com um fotoprotetor de FPS acima de 30.


No inverno, a dermatologista aconselha ainda o uso durante a noite de compostos à base de vitamina A ácida, alfa-hidroxiácidos e derivados associados a clareadores como hidroquinona, alfa arbutin, lignina peroxidase, decapeptideo e antioxidantes como o resveratrol a vitamina E e C, as antocianinas presentes nos frutos vermelhos, fatores de crescimento, dentre outras formulações específicas para cada caso, tipo de pele e idade. O ideal é consultar um dermatologista para saber quais são os produtos mais indicados para o seu tipo de pele.


5 ERROS QUE DEVEM SER EVITADOS


– Não passar fotoprotetor ou em quantidade insuficiente pode causa problemas estéticos de manchas, envelhecimento precoce e aumentar o grau de cancerização, tendo em vista que a incidência dos raios UV é cada vez maior. Meia colher de chá é a quantidade ideal para rosto e pescoço.


– Abusar dos retinóides ou usar ácido retinoico/retinol/retinóides sem indicação dermatológica (e por longos períodos) pode causar irritabilidade, hipersensibilidade e manchas.


– Lavar excessivamente a pele oleosa na expectativa de retirar a oleosidade pode causar efeito rebote, ou seja, o corpo vai produzir mais gordura para repor o que foi tirado. Então, essa pele precisa ser lavada e imediatamente hidratada.


– Usar produtos inadequados ao tipo de pele pode causar problemas como aumento de oleosidade e acne.


– Usar produtos na ordem incorreta, o que minimiza a eficácia na medida em que diminui o potencial de penetração do tratamento. Protetor solar é sempre último produto da lista, é ele o responsável pela barreira final.


DE OLHO NAS TECNOLOGIAS


Para resultados a curto prazo, a sugestão do dermatologista Jardis Volpe é recorrer a procedimentos estéticos. “O Fotona Insite-Out é a grande novidade da vez. Trata-se de um método não muito agressivo, que estimula a produção de colágeno e atua ajudando na firmeza muscular. Ele pode ser feito por qualquer tipo de pele e em qualquer idade e pode ser usado como prevenção ou reparo de rugas e flacidez”, explicou.


Com relação às manchas e olheiras, o especialista indica o SPECTRA Lumina. “Ele ainda age na luminosidade da pele e redução dos poros”, conta. “O equipamento emite lasers ultrarrápidos e de baixa energia que atinge os melanócitos cutâneos (a origem do pigmento), promovendo além disso um processo global de melhora do aspecto da pele. São indicadas seis visitas ao consultório, de 15 em 15 dias.”


 


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Alicia Kuczman: “Voltei a ser modelo após ser excluída por um problema de saúde”

Alicia Kuczman, 23 anos (Foto: Divulgação)Alicia Kuczman, 23 anos (Foto: Divulgação)

“Nasci em Cascavel, cidade de 300 mil habitantes no Paraná. Minhas lembranças do passado não se parecem nada com as típicas de quem cresce no interior. Apesar de adorar estudar, detestava ir ao colégio. Só tirava notas altas, mas não tinha amigos. Andava pelos corredores com um livro aberto cobrindo o rosto. Eu era diferente e sofria agressões por causa disso. O auge foi a comunidade dedicada a mim no Orkut. ‘O que você faria se a Alicia estivesse se afogando?’ era a pergunta de uma enquete. As opções eram ‘Cuspia nela’, ‘Chutava’, e por aí vai. A última alternativa era de longe a mais clicada: ‘Todas as anteriores’.


Chorava para não ir ao colégio, mas minha mãe trabalhava num hospital, como assistente social, e ficar em casa com meu pai, Osvaldo, 57, era outro pesadelo. Ele é um engenheiro inteligentíssimo, porém bipolar. Minha memória mais longínqua é de ele me batendo sem motivo. Tinha só 3 anos e sabia que não havia feito nada para merecer aquela surra. A cena se repetia a cada vez que ele mudava de humor com ataques físicos ou verbais. Ele me chamava de burra, dizia que eu não ia dar em nada, me mandava parar de importuná-lo com a minha ‘voz de taquara rachada’. Minha mãe, Herta, 54, passava a maior parte do dia fora e, na maioria das vezes, não presenciava nada. Quando meu irmão, Vinícius, três anos mais novo, e eu contávamos a ela o que havia acontecido, ela explicava que aquilo era reflexo da doença psicológica de meu pai. Mas, para mim, não era desculpa. Só eu sabia o que passava.


A forma que encontrei de me proteger foi criar meu próprio mundo. Minha diversão era costurar e bordar as roupas que inventava. Aos 11 anos, comprei uma pilha de revistas de moda num sebo e forrei as paredes do meu quarto com minhas preferidas. Sonhava um dia me ver estampada em uma página daquelas, embora não me achasse bonita o suficiente para estar ali. Mesmo com pouco mais de 50 quilos distribuí­dos em 1,77 metro de altura, cabelos louros levemente ondulados e olhos azuis.


Aos 12, me matriculei num curso de corte e costura para fazer peças mais elaboradas, como a calça de cintura alta que ainda não havia chegado à cidade. Cheguei a pensar que poderia ter uma marca. Assim, entraria no fascinante mundo da moda. De tanto falar no assunto, convenci minha mãe a me acompanhar em pequenos testes de modelo que apareciam em Cascavel. ‘Você é muito pequena’, diziam. ‘Ainda não está na idade.’ Eu insistia, insistia, e ela acabava me levando de novo e de novo ouvindo que ainda não estava pronta para ‘modelar’.


Em uma tarde de 2009, descobri que estavam convocando meninas em Cascavel para uma seleção. As escolhidas iriam a Florianópolis se apresentar para agências de São Paulo em busca de new faces. Minha mãe conseguiu uma brecha no trabalho e me acompanhou no teste. Fiquei eufórica quando o booker nos chamou de canto. ‘Essa menina tem tudo para acontecer’, disse a ela. ‘Precisa ir para Florianópolis.’ Pela primeira vez, achei que meu sonho poderia virar realidade. A coisa que mais queria na vida era sair daquela cidade. Mas ainda havia um problema: não tínhamos dinheiro para viajar. Apesar de nunca ter faltado nada em nossa casa, vivíamos com tudo muito contado. Mas o pessoal da agência queria tanto que eu participasse daquela seleção que conseguiu um desconto e nós fomos.

Aos 3 anos, meu pai me espancava sem motivo”


Embarquei com minha mãe para Santa Catarina num ônibus lotado de meninas altas, bonitas e cheias de sonhos. Ficamos hospedadas no mesmo hotel onde o teste aconteceu. No grande dia, conversei com cada um dos agentes, enfileirados atrás de uma mesa comprida. Eram muitos, algum haveria de me escolher. Levei um susto quando soube que quase todos queriam trabalhar comigo, a dificuldade agora era decidir por um só. Três meses depois, com 16 anos, estava trabalhando na extinta Lumière, morando em São Paulo num apartamento da agência com outras 11 garotas – nenhuma das que foram comigo para Florianópolis. Durante um ano e meio, participei de castings e mais castings, mas pouca coisa acontecia. Sem dinheiro, me alimentava de bolachas e croissant de pacote, até papel higiênico tive de pedir emprestado. Já estava com tudo pronto para pegar o caminho de Cascavel e abandonar a (tentativa de) carreira, quando fui fazer meu último trabalho, um lookbook de uma marca de roupas.


Durante o shooting, o maquiador e o fotógrafo me chamaram para conversar. ‘Você tem de mudar de agência’, disseram. Ligaram para a Way (a mesma de Carol Trentini e Alessandra Ambrósio) e me indicaram. Desde a semana em que pisei ali, nunca mais parei de trabalhar. Um mês depois, fui a recordista de desfiles do Fashion Rio e segui para as semanas de moda de Nova York, Milão e Paris. Minha vida agora era pelo mundo. Foi durante um ensaio de moda que conheci o diretor de cinema Marcos Mello, 35. No último dia de trabalho, ele, que estava capturando imagens em vídeo, me pediu para dançar em frente à câmera. ‘Tu acabas de ganhar um marido’, disse no fim. Saímos dois dias depois e, desde então, não desgrudamos mais. Isso já faz quatro anos e meio. A vida parecia muito melhor do que eu havia imaginado.

Alicia Kuczman (Foto: Reprodução/Instagram)Alicia Kuczman (Foto: Reprodução/Instagram)

Nas poucas vezes que voltava a Cascavel, duas por ano, olhava aqueles paredes cobertas por revistas e achava graça. ‘Trabalhei com aquela ali’, dizia para minha mãe. ‘Essa que está perto da porta ficou minha amiga’, mostrava outra. Ela vibrava com minha felicidade. Diferentemente do meu pai, que continuava me atacando nas crises e não se conformava de eu ter parado de estudar no fim do ensino fundamental.

Não tinha dinheiro. Me alimentava de bolachas”


Nos dois anos seguintes, fiz sucesso, ganhei dinheiro. Morava em um apartamento alugado em Nova York, vivia para lá e para cá. Trabalhava até 36 horas seguidas com a maior disposição. Fiz campanhas para Osklen e Alexandre Herchcovitch, posei para as principais revistas do mercado – Marie Claire entre elas. Era uma vida cansativa, mas eu não tinha do que reclamar. Em meados de 2013, me percebi inchada pela primeira vez. No corpo e principalmente no rosto. Mas não liguei. Como tomava um remédio regular para meu hipotireoidismo [inflamação da tireoide, glândula que, entre outras coisas, controla o metabolismo] desde os 11 anos, achei que era uma disfunção passageira. Mas um dia, aterrissando em Nova York, comecei a sentir dores absurdas do lado direito da barriga. Por sorte, Marcos estava comigo e me levou correndo para o hospital. Fizeram milhões de exames e não descobriram nada. Tomei uma, duas, cinco doses de morfina e continuava urrando, com o corpo contorcido e vomitando bílis sem parar. Horas depois, descobriram: estava com um cisto de 6 centímetros no ovário, que gerou um deslocamento do órgão – até hoje não confirmaram se a doença tem relação com a tireoide, mas acredito que sim. Os médicos disseram que precisavam operar às pressas e não podiam garantir que o ovário seria salvo.

Me achavam magra demais. Perdi trabalhos”


A cirurgia foi um sucesso, mas minha barriga ficou inchada por duas semanas. Tinha vários contratos fechados no Brasil e todos foram cancelados. Ninguém podia esperar por mim. A dor passou, mas fiquei oito meses sem menstruar. Mesmo assim, não voltei logo ao médico. Displicência minha que teve graves consequências. Em abril de 2014, fui passar dois meses na Austrália a trabalho. Apesar de feliz, me sentia fisicamente esquisita. Vivia com fome, comia loucamente e emagrecia sem parar. Minha calma habitual foi substituída por acessos de irritação incontroláveis. Durante esse período, não fiz nenhum trabalho. Meu agente dizia que o mercado estava me achando magra demais. Havia acabado de acontecer um caso de anorexia na Semana de Moda de Sydney que ganhou repercussão na imprensa e, definitivamente, eu estava fora dos padrões. Na mesma época, comecei a adoecer por qualquer coisinha. Tomava um vento, tinha sinusite. Esfriava, ficava gripada. Ainda comia um quilo de castanhas por dia e raramente dormia mais de três horas por noite. Só apagava quando meu corpo não aguentava mais de exaustão.


De volta ao Brasil, tive um ataque de pânico no meio de uma sessão de fotos. Os termômetros cariocas marcavam 30 graus e eu tremia de frio no estúdio. Pedi uma pausa, mas a situação só piorava. Os músculos do meu corpo começaram a ter contrações involuntárias. A stylist conseguiu uma bacia de água quente e mandou que botasse os pés lá dentro. No mesmo minuto, meu corpo desarmou, como se derretesse. Era só o primeiro de outros tantos ataques de pânico que viriam em seguida. Nem sei de onde tirei forças, mas consegui terminar o trabalho. O cliente era antigo e pareceu compreender a situação. Mas nunca mais me chamou para nada.


Finalmente marquei um médico, que pediu exames de sangue. O resultado foi alarmante: meu TSH [hormônio que estimula a tireoide] estava tão baixo que era indetectável. Estava com hipertireoidismo, disfunção na tireoide oposta à que tinha antes que, em vez de desacelerar o metabolismo, deixa-o extremamente acelerado. Os sintomas já sabia de cor: perda de peso, sudorese, depressão, pele ressecada, unhas e cabelos fracos, que caíam em tufos cada vez que me penteava. Desesperada, passei por oito endocrinologistas em um intervalo de um ano e meio. Os primeiros me mandaram tomar Rivotril ‘para não incomodar ninguém’. Outros, dependendo do dia em que ia visitá-los, receitavam remédios para perder ou aumentar o apetite. Em uma semana, chorava sem parar e não conseguia pregar o olho. Na seguinte, ficava absolutamente apática. Nesse perío­do, meu peso chegou a ter variações de 7 quilos em sete dias. ‘Alicia embuchou’, diziam pelas costas. ‘Cresceu e ficou gorda.’ Ninguém me chamava mais para nada.

Meu corpo parecia derreter. Era um ataque de pânico”


Sozinha, observei meu corpo e descobri que o inchaço ficava controlado se alternasse a dose do remédio. Até que finalmente encontrei uma médica que me ouviu com paciência e decidiu aprofundar o tratamento. Foram oito meses em que continuei engordando e emagrecendo rapidamente – sem contar outros efeitos horríveis, como taquicardia (não podia andar depressa nem fazer sexo) –, mas a doutora Carolina Mergulhão finalmente conseguiu ajustar a dosagem do medicamento. Numa ida a Cascavel, tive uma crise de ansiedade e corri para a sala em busca de ajuda. Meu pai estava lá sozinho e não tive outro jeito a não ser pedir socorro a ele. ‘Acho que vou morrer’, disse. ‘Posso deitar no seu colo?’ Ele fez um sinal positivo com a cabeça e me aconcheguei em suas pernas. Ninguém disse nada. Não precisava. Dias depois, ele falou pela primeira vez que me amava. Aos poucos, voltei a dormir, trabalhar, viver. Hoje, reconheço
minha força e o poder de transformação que carrego em mim. E quando me dizem: ‘Como você está magra, ‘Como está linda’, respondo prontamente: ‘Regulei a tireoide’. Simples assim.”


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Os maiores benefícios de malhar no frio

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A cena é comum: deitada sob uma verdadeira montanha de cobertores, o ar condicionado está ligado em uma temperatura de 25°C e você dorme como um anjo. Até que, às 6 horas da manhã, toca o despertador – é hora de levantar e para a academia, mas você opta por virar para o lado e dormir mais uma horinha.


Se você faz parte do time que abandona a rotina de exercícios durante o inverno, saiba que está perdendo o melhor da festa (ou dos treinos). A prática de atividades físicas sob baixas temperaturas tem uma série de benefícios que vão muito além do gasto calórico – que, aliás, pode chegar a 30% a mais que no verão. Conversamos com profissionais da área do esporte e descobriu seis motivos irresistíveis para você se exercitar ainda mais no frio. 


Coloque o tênis, ligue o iPod e mexa-se:

Karlie Kloss é adepta da corrida, do ballet e do pilates, mesmo no inverno (Foto: Reprodução/ Instagram)Karlie Kloss é adepta da corrida, do ballet e do pilates, mesmo no inverno (Foto: Reprodução/ Instagram)

1. Você gasta até 30% mais calorias
É isso mesmo: se, no verão, você gasta 600kcal correndo por 50 minutos, no inverno você gasta cerca de 780kcal durante o mesmo tempo de atividade. “Em dias mais frios, para manter sua temperatura estável, de 36,6ºC a 37,5ºC, o corpo precisa produzir mais calor”, explica Marcos Paulo Reis, fundador de uma das maiores assessorias esportivas do país, a MPR Assessoria Esportiva. “Dessa forma, existe um gasto calórico maior”. Em contrapartida, esta é uma das razões pela qual sentimos mais fome no inverno – então nada de exagerar nos queijos e vinhos, OK?

A triatleta Fernanda Keller e a angel Izabel Goulart (Foto: Divulgação)A triatleta Fernanda Keller e a angel Izabel Goulart (Foto: Divulgação)

2. Você dorme melhor
“Vencer o edredom e praticar 30 minutos de exercícios por dia no inverno melhora a qualidade do sono e o nível de alerta durante o dia”, entrega o Dr. Sérgio Mauricio, ortopedista Membro Titular da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e Exercício. Além de garantir um descanso de maior qualidade durante a noite, você irá se sentir mais disposta no trabalho, na universidade e, – sim! -, na academia. Xô, preguiça!


3. Você corre melhor
Quer melhorar seu tempo nos 10km, 21km, 42km? O inverno é a época perfeita para isso. “Para corredoras que buscam performance, correr no inverno pode ser o aliado ideal para melhorar marcas e bater recordes”, conta Marcos Paulo. Isso porque, para que o seu corpo não sofra com o superaquecimento – coisa que acontece quando se pratica uma atividade física intensa durante dias quentes -, o organismo se utiliza de mecanismos que controlam sua temperatura e acabam gastando energia extra, como a produção do suor. “Correr em uma temperatura mais baixa facilita esse controle térmico do corpo, melhorando nosso desempenho”, explica. Mas cuidado: a corrida em temperaturas excessivamente baixas também podem afetar negativamente o seu desempenho. “Neste caso, o calor produzido pelo trabalho muscular pode não equilibrar a perda térmica, deixando o organismo em uma situação desfavorável para o perfeito funcionamento”. Para não errar, se vista sempre de acordo com a temperatura do dia.


4. Você pode acordar (e treinar) mais tarde
Se no verão você se obriga a levantar na madrugada de sábado só para correr o “longão”, no inverno você pode se dar o luxo de ignorar o despertador e acordar naturalmente. Além de o sol afetar seu treino de forma mais leve, a ausência do calor permite que até mesmo um treino ao meio-dia seja agradável.


5. Você evita doenças (inclusive, o resfriado!)
Não fique com medo de correr e caminhar ao ar livre quando as temperaturas estiverem baixas. Agasalhe-se e vá pra rua! Segundo o Dr. Sérgio Maurício, a prática de exercícios no inverno previne doenças como depressão e ansiedade, além de melhorar consideravelmente o humor. “Além disso, há uma melhora na imunidade, reduzindo as suas chances de sofrer com uma gripe ou resfriado”, revela.


6. Você melhora sua performance
Se você é adepta da ginástica funcional, luta ou dança ao ar livre, mantenha-se fiel à sua rotina outdoor mesmo quando o frio tentar desmotivá-la. Lembre-se que, no alto calor do verão, o desconforto toma conta do organismo ao aumentar a produção de suor e a frequência respiratória, deixando você cansada mais rápido. “Na intenção de resfriar o corpo, a vasodilatação que ocorre na pele desvia parte do sangue que poderia ser utilizado na contração muscular”, explica o Dr. Sérgio Maurício. “Com isso, no frio ‘sobra’ um pouco mais de energia para você gastar com treinos mais vigorosos”.



 

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