Modelo nos anos 90, Fabiana Saba conta da fase em que passou do manequim 34 para o 44

Fabiana Saba (Foto: Deco Cury)(Foto: Deco Cury)

Comecei a trabalhar como modelo com 13 anos. Aos 15, já morava em Nova York e viajava o mundo fotografando. Sempre fui muito magra, cheguei a sofrer bullying por isso na escola. Tenho 1,76 m de altura e, nessa época, pesava 48 kg. Comia muito e não engordava. Malhar? Nem pensar.


Mas quando completei 21 anos comecei a engordar e resolvi fazer uma lipoescultura. Pouco tempo depois, conheci o Ralph, meu marido, que é nova-iorquino, e passamos a namorar a distância.


Nessa época, eu estava bem profissionalmente, trabalhando como apresentadora do Interligado Games e do Superpop, na Rede TV. Com o tempo, fama e dinheiro começaram a perder valor, porque sentia muita falta dele. Em 2002, o amor falou mais alto: larguei tudo para viver com ele em Nova York. Deu certo! Estamos juntos há 15 anos e casados há 12.


Meu marido é judeu, sou kardecista, minhas filhas frequentam uma escola quaker (grupo religioso surgido na Inglaterra no século 17, mas hoje mais concentrado nos Estados Unidos), a gente medita.


Converti-me ao judaísmo para casar e participamos de todos os feriados. Não somos quaker, mas escolhemos essa escola porque eles se preocupam em criar seres humanos íntegros e conscientes. As filhas do Obama estudavam num colégio similar em Washington. O que eu mais quero é criar um mundo bom para os meus filhos e criar bons filhos para o mundo.

Com Gisele Bündchen em um editorial da Vogue em 1995 (Foto: Arquivo Vogue)Com Gisele Bündchen em um editorial da Vogue em 1995 (Foto: Arquivo Vogue)

Falando em filhos, foi quando engravidei que engordei de vez. Foram 30 quilos na gravidez de Victoria, que hoje tem 9 anos, e 25 na de Rebecca, de 6. E eu não sabia emagrecer porque nunca tinha precisado fazer dieta.


Depois que as minhas filhas nasceram, já emagreci e engordei de novo muitas vezes, mas nunca cheguei perto de voltar a ter as medidas da época de modelo e apresentadora. Em termos de saúde, quando eu era magra comia muito mais besteiras, muito açúcar, não tinha massa muscular. Acho que peso mais de 70 kg agora, mas nunca mais subi numa balança. Números para mim não existem! Só sei que usava 34 e agora, 44. E é o que é.


Mas nem sempre foi assim. Só a partir do ano passado comecei a aceitar meu corpo e ver beleza fora do que é considerado padrão. Teve uma época em que não me sentia mais bonita para trabalhar, parecia que estava invisível. Muita gente vinha me perguntar: “Nossa, você está com o rosto lindo, por que deixou isso acontecer com o seu corpo?”. Ficava mal e comia mais.


Comecei a perceber que, se estivesse num resort, por exemplo, e encontrasse algum conhecido, não entrava na piscina com a minha filha por vergonha de mostrar meu corpo. Achava que meu marido me dava indiretas porque eu tinha engordado e ficava superbrava.


Quando me aceitei, percebi que era coisa da minha cabeça. Ficava mal-humorada, porque pensava que ele estava me olhando diferente. Às vezes não queria sair com o Ralph, não me sentia bem em nenhuma roupa e na minha cabeça ele concordava com isso.


Na verdade, meu marido só reclamou comigo porque estava preocupado com a minha saúde, já que tive pré-diabetes. Ele, por sua vez, se alimenta bem, corre todo dia. Está melhor agora do que há 20 anos quando nos conhecemos. É um tapa na cara!


No ano passado, comecei a postar fotos e textos mais reais no meu Instagram sobre meu cotidiano, minhas angústias, meus defeitos, e senti uma resposta muito positiva das mulheres que me seguiam. Isso ajudou a dar força para recuperar minha autoestima.


Acho que hoje as pessoas cansaram da perfeição, de um mundo que você não consegue alcançar porque, na verdade, ele não existe. Nessa mesma época, minha filha mais nova passou a estudar em período integral. E, pela primeira vez, senti vontade de voltar a trabalhar depois de todos esses anos sendo mãe 24 horas.


Foi quando uma amiga que trabalha nos EUA como modelo curvy (uma categoria abaixo do plus size) me convidou para ir até a agência dela. Na mesma hora eles me contrataram e, aos poucos, estou voltando a trabalhar.


Quando trabalhava como modelo no Brasil, não precisava mais fazer casting. E agora estou aqui, no começo, com meninas de 16 anos. E vou fazer 40 este ano. É difícil começar de novo. Meu marido tem me apoiado muito. Nunca me arrependi de ter largado tudo. Fiz isso não porque ele não queria que eu trabalhasse, e sim porque estávamos em países separados.


Veja: Agencias de Modelos


Com o Instagram e os primeiros trabalhos, senti uma resposta do Brasil que eu não esperava. Pelo contrário, achei que sofreria muitas críticas, estava preparada para elas, mas fui recebida de braços abertos. O que prova o quanto as pessoas estão preparadas para a diversidade de corpos.


Este novo momento me levou a criar, em março passado, junto com a minha amiga e modelo curvy Natalia Novaes e a também modelo Luma Grothe, o Todas Juntas, programa de empoderamento feminino no YouTube, feito parte no Brasil, parte nos EUA.


Feminismo é ter liberdade de escolha, e é isso que tentamos mostrar. A mulher que quer ser só mãe não tem que julgar a que não quer ter filhos, e assim por diante. Depois de nove anos, usei biquíni – e postei –- pela primeira vez no verão passado. Fiz as pazes com o espelho. Amo comer. Sou feliz comendo e tudo bem.


Não tenho vontade de emagrecer, só tenho vontade de ficar durinha. Não quero ter celulite, ficar flácida. Até estou me animando mais para malhar. Esse mundo de modelos plus tem mulheres maravilhosas. Se você tem que se matar para ter um peso, isso não é saudável.



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Minimochilas são o acessório sensação da temporada

Julia Faria é uma das fashionistas que adotaram a mini mochila (Foto: Reprodução/Instagram)Julia Faria é uma das it-girls que aderiram às minimochilas (Reprodução Instagram)

Esqueça o mochilão pendurado nas costas para ir à academia ou para carregar de um lado para o outro na viagem de férias. As minimochilas, versões diminutas e fofas dos modelos tradicionais, são o hit da temporada, com versões luxuosas feitas por grifes como Louis Vuitton e Chanel, entre outras. São modelos que aparecem repaginados, para serem usados tanto no dia a dia ou como uma peça statement, em contraste com looks de noite e até mesmo de festa.


São inúmeras as maneiras de usar as minimochilas. Como opção à bolsa do dia a dia, nas costas (ou numa versão mais despojada, com uma única alça pendurada no ombro), o acessório dá um ar cool e moderno à produção. Para compor um look noturno, vale a pena investir em versões mais elaboradas, em tons metalizados ou colorida, com aplicações de spikes, pedrarias e outros adereços. Entre as fashionistas que desfilam com suas minimochilas pelas redes sociais estão a blogueira Camila Coutinho, a atriz Julia Faria e a youtuber Nah Cardoso.

Nah Cardoso (Foto: Reprodução/Instagram)Nah Cardoso (Foto: Reprodução/Instagram)

Uma das primeiras a investir nas minimochilas, a versão criada pela maison francesa Louis Vuitton é um dos hits do street style e ainda se encaixa numa segunda tendência, a das peças cobertas pelo logotipo da marca _no caso, o inconfundível e mais copiado do mundo LV).


O desafio de resumir TODOS os acessórios do cotidiano dentro de um modelo como esse é o mesmo das minibolsas, ou seja, é preciso reduzir ao máximo os itens do nécessaire (batom, espelho e um remedinho para dor de cabeça e só!), adotar uma carteira pequena, moedeiro tão míni quanto a mochila e celular. Se você é daquelas que carregam parte do armário dentro da bolsa, então a opção é ter sempre uma tote bag à tiracolo ou dentro do carro, para ser usado como bolsa de apoio _mas o risco de acabar com o visual e tirar a atenção da minimochila é enorme. Portanto, controle-se e reduza tudo ao mínimo! 


Amou? Então confira nossa seleção e escolha a sua!


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O centenário de Irving Penn comemorado com 200 fotos no Met

O Met Museum está com a exposição “Irving Penn, Centennial” em cartaz em NY, comemorando o centenário do nascimento do fotógrafo Irving Penn (1917-2009). Com quase 70 anos de carreira, ele gostava de fotografar dentro do estúdio e clicou personalidades como Audrey Hepburn, Nicole Kidman, Elsa Schiaparelli e Marcel Duchamp, além de fotografias de moda, beleza e arte no geral. A expô fica até o dia 30/07 com mais de 200 cliques de sua obra – pra conferir uma prévia é só acessar a galeria acima!

12 looks da Comme des Garçons pra Gisele Bündchen!

Gisele Bündchen é uma das anfitriãs do baile do Met que rola no próximo dia 1/05 em NY e homenageia a exposição dedicada a Rei Kawakubo, a estilista da Comme des Garçons. Só que por mais que Gisele seja uma modelo superversátil, a nossa cabeça deu um bug: será que ela vai pro baile com um look da Comme des Garçons?! Definitivamente a marca japonista está bem distante do estilo habitual da brasileira. Na dúvida, a gente decidiu sugerir 12 looks assinados por Rei, de diversas épocas, inclusive com alguns bem clássicos, pra ajudar a Gi a se imaginar nessa roupa supervanguardista! Quer ver? Clica na foto pra acessar a galeria!

Uma maquiadora se transformou nas guerreiras de “Sailor Moon”!

Quem ama “Sailor Moon” também vai amar o que essa maquiadora fez: ela se transformou em todas as guerreiras do anime, com direito a peruca, lente de contato e acessórios! Regina, dona do Insta @picturresque e só assina assim mesmo, sem sobrenome, arrasa nas produções superelaboradas. Todas as personagens ganham vida no rosto dela mesma, e Regina aposta em makes de todos os tipos – mais básicas, complexas, cheias de brilho… O resultado das guerreiras você confere clicando na galeria! Não esquece de seguir o Insta dela – e o da Lilian também, que é o @lilianpacce!

Liziane Richter lança sua 2ª marca

O Veste Rio que acaba hoje teve várias novidades, e entre elas a estreia da 2ª marca da Liziane Richter. A 1ª coleção da Mila + é de primavera-verão 2017/18 e também tem bastante couro, como a marca-mãe, mas traz uma pegada mais jovem e descolada, misturando o material com malharia e jeans. Fica de olho – ela chega nas lojas no segundo semestre desse ano! Enquanto isso você confere um preview na galeria – pra acessar é só clicar na foto!

Liziane Richter lança sua 2ª marca

O Veste Rio que acaba hoje teve várias novidades, e entre elas a estreia da 2ª marca da Liziane Richter. A 1ª coleção da Mila + é de primavera-verão 2017/18 e também tem bastante couro, como a marca-mãe, mas traz uma pegada mais jovem e descolada, misturando o material com malharia e jeans. Fica de olho – ela chega nas lojas no segundo semestre desse ano! Enquanto isso você confere um preview na galeria – pra acessar é só clicar na foto!

“Love” junta atriz da Disney com modelos cheias de atitude

Que turma! A “Love Magazine” se superou dessa vez: nas capas de sua nova edição, ela juntou modelo ativista com uma das atrizes mais ousadas de séries juvenis da Disney (isso porque ela tem apenas 15 anos!), mais a careca mais cool do momento e… a brasileira Adriana Lima! Ecletismo é isso. Sob o título de “As garotas de Alasdair” – referência ao fotógrafo Alasdair McLellan, que clicou as moças – as modelos Slick Woods, Adwoa Aboah e Adriana e a atriz Rowan Blanchard posam usando peças da Tiffany. Foi a joalheria que, surpreendentemente, patrocinou as capas com essas mulheres cheias de atitude. Tentativa de renovar a imagem de marca? Deve ser. Confira todas na galeria acima!

Primeiras fotografias de Henri Cartier-Bresson em expô em SP

Programa pro feriado: a exposição “Henri Cartier-Bresson, primeiras fotografias” está em cartaz até 25/06 na Galeria de Fotos do Centro Cultural Fiesp! São 58 fotografias do francês, escolhidas pelo curador João Kulcsár, de seus primeiros 4 anos de trabalho – conhecidos como “momento decisivo”. O fotógrafo Henri Cartier-Bresson se consagrou como um dos nomes mais influentes da área no século 20. Quer conhecer mais? Clica na galeria pra conferir!

“Henri Cartier-Bresson, primeiras fotografias”
Até 25/06, de segunda a sexta, das 10h às 20h
Centro Cultural Fiesp: av. Paulista, 1313, Cerqueira César, SP
(11) 3146-7406
Entrada gratuita

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“Henri Cartier-Bresson, primeiras fotografias”
Até 25/06, de segunda a sexta, das 10h às 20h
Centro Cultural Fiesp: av. Paulista, 1313, Cerqueira César, SP
(11) 3146-7406
Entrada gratuita