Quilos a mais e altura de menos? Aprenda a usar os hits das passarelas seja qual for o seu biotipo

Lindo na passarela, impossível no meu corpo! Ah, como eu gostaria de ter mais 10 cm para usar este vestido!  Se eu tivesse 15 kg a menos, sairia agora mesmo com esta saia! Quem nunca assistiu a um desfile, seja ao vivo ou na tevê, e não saiu desejando absurdamente algo. E, é claro, pensando incessantemente em alguma destas frases.


A moda é capaz de muitas coisas e uma delas é de promover efeitos ópticos capazes de valorizar nossos pontos fortes, esconder os não tão privilegiados e ainda assim se encaixar elegantemente na nossa figura, entre peças que aparentemente pareciam impossível.
Aqui você confere uma lista de tudo que pipocou pelas passarelas nacionais e internacionais na última temporada. E aprende a melhor maneira de aderir a elas desde já.

O look monocromático da Max Mara (Foto: imaxtree)O look monocromático da Max Mara (Foto: imaxtree)

Vermelho
Pouca gente sabe, mas produções monocromáticas, seja vermelhas ou em qualquer outra coloração, são ideais para quem quer parecer mais alta. Sem nenhum corte na silhueta, tanto o tronco quanto as pernas parecem mais longilíneas. Se você quiser ainda potencializar o efeito, e seu look envolver saias ou vestidos, opte pela companhia de escarpins ou sandálias decotadas, todas no tom nude. Valem os de camurça, couro ou verniz. Se a intenção for disfarçar quilos a mais, procure nuances do tom mais fechado. Peças na coloração sangue, por exemplo, são mais indicadas do que um tom quase alaranjado.

A saia mídi Madsen, com cintura alta, dá a impressão de pernas mais longas (Foto: imaxtree)A saia mídi Madsen, com cintura alta, dá a impressão de pernas mais longas (Foto: imaxtree)

Saia Mídi
Há pelo menos três temporadas o modelo não abandona as passarelas. E é uma lenda pensar que o comprimento é proibido para quem é baixinha.  A solução é aderir a um exemplar da peça com a cintura  mais alta, o que fará com que as pernas pareçam mais longas. Ter critério na escolha do sapato também é imprescindível. Mais uma vez, os nude são perfeitos. Se quiser usar bota, aposte no combo saia+meia opaca+ botas no mesmo tom. Ou pelo menos que tudo fique mais ou menos na mesma coloração, sem pesos ou cortes extras na silhueta. Se seu problema for quilinhos extras, use o efeito óptico a seu favor. Se a parte mais volumosa do corpo for os quadris, saias mídis mais soltas e de tons escuros são perfeitas. Em cima, aposte em tops mais claros e até com estampas.

O modelo Dolce & Gabbana ganha a companhia de jaqueta jeans, camuflando braços fora de forma (Foto: imaxtree)O modelo Dolce & Gabbana ganha a companhia de jaqueta jeans, camuflando braços fora de forma (Foto: imaxtree)

Vestido lingerie
Você está acima do peso e é apaixonado pelo modelo? Não se preocupe. Uma maneira ótima de fazer com que o vestido lingerie estruturado ou mesmo um slipdress (modelo mais leve, tipo combinação) tenha espaço no seu dia a dia é vestí-lo por baixo deles uma t-shirt de malha extra-fina, que ajudará a camuflar braços roliços. Ou ainda investir em paletós ou jaquetas do tipo boyfriend, mas desde que você não seja muito mignon. Neste caso, um casaqueto do tipo cropped  funcionará como cobertura ideal. Nos pés, as baixinhas podem aderir a mocassins de salto alto e quadrado. Já as gordinhas, sandálias altas de salto fino e parte de cima decotada. As metalizadas são ótimas alternativas.

A saia longa de veludo molhado Alberta Ferreti coloca os quadris em destaque, camuflando a barriguina ou os seios fartos (Foto: imaxtree)A saia longa de veludo molhado Alberta Ferreti coloca os quadris em destaque, camuflando a barriguina ou os seios fartos (Foto: imaxtree)

Veludo molhado
O brilho é campeão em potencializar medidas. A melhor maneira então é deixar a peça confeccionada no material próxima a região do corpo que você mais se orgulha. Seu corpo é do tipo triângulo invertido, com ombros ou seios turbinados? Invista então numa pantalona no teciddo na companhia de um tricô discreto e sequinho.


Assuntos sobre modelos e agencias de modelos na web: Agencias de modelos Melhores agencias de modelos Altura necessária para as modelos Como entrar para uma Agencia de Modelos Agencias de Modelos Brasileiras Agencia de Modelos do Brasil Lista de Agencias de Modelos Brasileiras Matérias sobre Modelos e o mundo da moda Lista de Agencias de Modelos Modelos Masculinos Empório Armani Online SPFW Folha de S.Paulo Portal G1 UOL Estilo Lista de Agencias de Modelos Agencias de Modelos Agencias de modelos famosas Principais Agencias de Modelos Informações sobre agencias de modelos Moda no Estadao Informações sobre agencias de modelos e modelos Agencias de Modelos e Top Models Modelos, Agencias de Modelos e Bastidores da Moda Modelos, Agencias de Modelos e Moda Agencias de Modelos, Agencias de Moda do Brasil, Top Models, Modelos Femininos, Modelos Masculinos Vulnerável e Oscilante Moda, Modelos e Agencias de Modelos Veja Fashion Agencia de Modelos e Top Models Principais Agencias de Modelos do País: FORD MODELS, MEGA MODEL BRASIL, MAJOR MODEL BRASIL, LEQUIPE AGENCE, Way Model

Técnicas que deixam os seios firmes e o bumbum empinado sem prótese

Bumbum durinho e empinado sem prótese? É possível! (Foto: Thinkstock)Bumbum durinho e empinado sem prótese? É possível! (Foto: Thinkstock)

SEIOS FIRMES E EMPINADOS


Técnica: mastopexia com implante de silicone
Nem toda mulher que opera os seios quer apenas aumentá-los. Mais do que ganhar volume, muitas desejam levantá-los, principalmente após a amamentação ou a perda de grande quantidade de peso. A técnica faz um lifting das mamas, mas, diferentemente do que é feito nos glúteos, não há necessidade de fios ou telas de sustentação. Aqui, utiliza-se a própria gordura da paciente (quando houver) ou prótese, que pode ser cônica ou anatômica.


Indicação: Seios pequenos e caídos, em que há pouca sobra de pele. Também é a operação mais indicada para mulheres muito magras e quase sem busto, por proporcionar um aspecto natural.


Como é: Feita em centro cirúrgico, com anestesia local e sedação, e alta em 24 horas. A incisão, em T invertido ou ao redor da aréola, depende do implante usado, assim como a colocação acima ou abaixo do músculo – mais comum quando a paciente é magra e tem pouca ou nenhuma sobra de pele. “O formato também varia, sendo que os de base estreita e altura maior são usados quando se deseja pouco volume e maior projeção”, diz o cirurgião plástico João Erfon, de Fortaleza.


Pós-operatório: É semelhante ao de uma operação convencional para colocação de implantes de silicone. Em cinco dias, é possível voltar ao trabalho (desde que não demande esforço físico). No primeiro mês, a mulher deve usar sutiã de compressão o dia todo, não dirigir nem praticar exercícios, não carregar peso nem erguer muito os braços. A partir do segundo mês, pode retomar a ginástica em intensidade baixa.


Resultado: Geralmente, depois de 30 dias já dá para saber o aspecto final.


Preço médio: R$ 15 mil.


BUMBUM EM PÉ SEM PRÓTESE


Técnica: lifting de glúteos com tira de sustentação
O método, supernovo, foi codesenvolvido pelo cirurgião plástico Ricardo Cavalcanti Ribeiro, do Rio de Janeiro. Para fazer a suspensão dos glúteos, são usadas telas de polipropileno, material flexível muito comum em cirurgias de hérnia, coração e pulmão. Ele é parcialmente absorvido pelo organismo.


Indicação: Quem tem bumbum pequeno e flácido, com algum grau de queda, ou quem emagreceu bastante.


Como é: Realizado em centro cirúrgico, com anestesia local e sedação, e alta no mesmo dia. São feitas três incisões subcutâneas em cada glúteo, formando um triângulo: uma no sulco entre as nádegas (cóccix) e uma em cada lateral inferior do bumbum (próximo ao sulco que emenda com a coxa). Pela incisão superior, o médico introduz a tela (cortada em tiras de 2,5 cm de largura) com a ajuda de uma cânula com uma agulha dentro, passando-a pelos outros dois pontos onde foram feitos cortes. Por último, a agulha “pesca” a tela de sustentação perto do cóccix, provocando uma tração que levanta o bumbum. A operação dura, em média, uma hora.       


Pós-operatório: A região fica dolorida na primeira semana. Como a tela é colocada logo abaixo da pele e não afeta a musculatura, é possível retomar as atividades normais, inclusive a ginástica, dentro de dez dias, tempo necessário para a cicatrização e retirada dos pontos.


Resultado: Assim que os pontos são retirados, já é possível ver o resultado do lifting.


Preço médio: R$ 8 mil


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Travesti na novela das 9, Silvero Pereira se sente bem como homem ou mulher

Silvero Pereira fala sobre Nonato de A Força do Querer e as questões LGBT (Foto: Globo/Maurício Fidalgo)Silvero Pereira fala sobre Nonato de A Força do Querer e as questões LGBT (Foto: Globo/Maurício Fidalgo)

Silvero Pereira se define como uma pessoa que não gosta de se “encaixotar”. Livre de preconceitos e firme em suas opiniões, ele não deixa que ninguém o coloque para baixo. “Ser chamado de ‘viado’ e ‘traveco’ para mim é motivo de orgulho”, diz ele em entrevsita. Cearense de Mombaça, uma cidade de 50 mil habitantes, o ator de 35 anos – filho de operário e mãe lavadeira – é casado há nove com um dramaturgo, mas teve várias namoradas na adolescência.  


Foi pensando em defender atores transexuais e travestis que Pereira montou a companhia teatral AsTravestidas. Defensor dos direitos da comunidade LGBT, ele acredita que é preciso lutar por leis que defendam a todos: “Se não, vamos acabar revelando que o Brasil se finge democrático e libertário, mas é assassino e violento.”


Como tem sido a repercussão de seu personagem na novela?
SILVERO PEREIRA Faço teatro há 18 anos. Construí uma trajetória artística e política muito importante. Há 15 anos, me dedico às questões LGBT, de travestis, transexuais e transformistas, e  ganhei notoriedade, mas, claro, tudo isso está muito longe do que uma novela das 9 consegue proporcionar. Não consigo mensurar o tamanho disso tudo. Estou em cartaz em São Paulo com a peça “Brtrans“, e, outro dia, andando pela Avenida Paulista, pela primeira vez as pessoas me abordam para falar sobre o Nonato, meu personagem na novela. Nas redes sociais, tenho um Instagram bem ativo e, às vezes, entro ao vivo. Quando isso acontece, sempre aparece uma pessoa que decide me agredir. Reajo politicamente.


O que chama de reagir politicamente?
PEREIRA – Quando tentam me chamar de “viadão”, “traveco”, palavras que podem ser consideradas depreciativas e insultos, eu rebato dizendo que, para mim, elas são motivo de orgulho, adjetivos bem positivos. Esse tipo de atitude faz com que eu acabe levantando essa bandeira para outras pessoas que, no dia a dia, são agredidas e até espancadas. Costumo dizer: “Respondam [às agressões] e se sintam orgulhosas pelo que são”. É muito fácil julgar uma travesti que está na esquina se prostituindo. Mas qual a história dela? Precisamos nos aprofundar nessas questões, sair da superficialidade para entender o que ela sofreu desde criança. Ela está na rua tentando sobreviver.

Leandra Leal e Silvero Pereira na Parada do Orgulho LGBT, neste domingo (18) (Foto: Reprodução Instagram)Leandra Leal e Silvero Pereira na Parada do Orgulho LGBT, neste domingo (18) (Foto: Reprodução Instagram)

Quando decidiu ser ator?
PEREIRA – Minha irmã Cristiana e eu costumávamos brincar de show de calouros. Desde pequeno, gostava de me fantasiar. Trancado no banheiro, me sentia seguro para me expor, pois, sozinho, podia brincar com minhas fantasias. Alguns amigos na infância, principalmente as meninas,  compreendiam minha inclinação para as artes e participavam das minhas invenções. Mas só fui saber o que era teatro quando me mudei para Fortaleza, aos 17 anos. Quando assisti a primeira peça de teatro, descobri o que queria fazer na vida.

Silvero vive a travesti Elis Miranda em A Força do Querer (Foto: Fábio Rocha/TV Globo)Silvero vive a travesti Elis Miranda em A Força do Querer (Foto: Fábio Rocha/TV Globo)

Quando você contou à sua família que era homossexual?
PEREIRA –
Esse sempre foi um assunto difícil de falar com minha família, mas, de maneira natural, eles compreenderam que não podiam exigir de mim questões heteronormativas. Não podiam exigir namoradas, casamento, filhos, algo que eles tentaram  durante minha adolescência. Depois que me reconheci de fato, não permiti que ninguém interferisse em minha construção. 


Você se relacionou com meninas?
PEREIRA – Durante toda a minha adolescência, todas as minha relações foram com meninas. Primeiro namorei meninas; depois, passei a me relacionar com garotos. Foi um processo natural. Não gosto de me encaixotar na obrigação de me definir homossexual, bissexual. Gosto muito mais da liberdade de ser, do que da obrigação de definir. Essa é uma frase que tenho usado sempre. Hoje, aos 35 anos, sou feliz com minha identidade. Não me privo dos meus desejos, sejam eles por homens ou por mulheres. Permito que esses desejos aconteçam e, se tiver que ser por homem ou por mulher, que seja bem bonito para mim.


Como os travestis eram tratados em sua cidade natal?
PEREIRA – uma história muito perturbadora da minha infância: Há uma travesti em minha cidade, que mora lá até hoje, chamada Barbosinha. Sempre me disseram que ela tinha uma doença e eu não deveria me aproximar. Era uma espécie de lenda urbana que dizia que a gente não podia ter contato com a Barbosinha. Quando saí da minha cidade, eu era transfóbico. Fui obrigado a não gostar de Barbosinha, a pensar que ela era quase um bicho.  Mas, apesar de eu não ter compreensão sobre sexualidade e identidade de gênero, sentia interesse por esses temas, mesmo sem saber ainda me encaixar. Foi no teatro que compreendi que as pessoas tinham me feito pensar tudo errado.


Você sofreu preconceito no início de sua carreira?
PEREIRA – Sim, por fazer trabalhos para travestis. A classe artística começou a dizer que eu não era era ator, que deveria virar transformista e seguir os passos de minhas colegas nas boates. Mas enfrentei tudo e hoje digo: “Vocês estavam errados”. Hoje, há travestis que trabalham como  funcionárias públicas, são casadas, respeitadas. Claro que ainda existem muitas que são marginalizadas, mas o cenário é bem diferente de quando eu era mais jovem.


Por que você montou a companhia de teatro As Travestidas?
PEREIRA – Estamos num movimento muito bonito rumo à representatividade nas artes cênicas e me considero alguém que, de fato, contribuiu para esse movimento. Há 15 anos, no Ceará, acompanhei muitas amigas artistas largarem o teatro para trabalhar apenas em boates. A construção do meu grupo foi uma luta política, de resistência, para que as meninas voltassem ao  teatro. No grupo, temos três transexuais graduadas em artes cênicas. Somos em 12 integrantes e tem de tudo: hétero, homo, bi,  fluido de gênero, travesti, transexual e transformista.


O que falta para o seu grupo se multiplicar?
PEREIRA – Políticas públicas em defesa das questões LGBT. A área artística está à frente de outros setores. É preciso que as pessoas reconheçam que o Brasil é o país onde se mata mais travesti e trans no mundo. Não há políticas em defesa dessa comunidade. O Brasil se finge democrático e libertário, mas é assassino e violento.


Na TV, você prefere se ver como Elis ou Nonato?
PEREIRA – Me sinto tão feliz de barba quanto de cabelo comprido e usando vestido. O masculino é uma coisa que me interessa, me excita e me deixa feliz. Mas o feminino é algo que me comove, mexe comigo. Me sinto feliz das duas formas. Até uns 30 anos, me sentia confuso sobre a masculinidade, a feminilidade, mas agora transito normalmente. O teatro foi minha terapia e me ajudou intensamente a resolver essas questões.


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Travesti na novela das 9, Silvero Pereira se sente bem como homem ou mulher

Silvero Pereira fala sobre Nonato de A Força do Querer e as questões LGBT (Foto: Globo/Maurício Fidalgo)Silvero Pereira fala sobre Nonato de A Força do Querer e as questões LGBT (Foto: Globo/Maurício Fidalgo)

Silvero Pereira se define como uma pessoa que não gosta de se “encaixotar”. Livre de preconceitos e firme em suas opiniões, ele não deixa que ninguém o coloque para baixo. “Ser chamado de ‘viado’ e ‘traveco’ para mim é motivo de orgulho”, diz ele em entrevsita. Cearense de Mombaça, uma cidade de 50 mil habitantes, o ator de 35 anos – filho de operário e mãe lavadeira – é casado há nove com um dramaturgo, mas teve várias namoradas na adolescência.  


Foi pensando em defender atores transexuais e travestis que Pereira montou a companhia teatral AsTravestidas. Defensor dos direitos da comunidade LGBT, ele acredita que é preciso lutar por leis que defendam a todos: “Se não, vamos acabar revelando que o Brasil se finge democrático e libertário, mas é assassino e violento.”


Como tem sido a repercussão de seu personagem na novela?
SILVERO PEREIRA Faço teatro há 18 anos. Construí uma trajetória artística e política muito importante. Há 15 anos, me dedico às questões LGBT, de travestis, transexuais e transformistas, e  ganhei notoriedade, mas, claro, tudo isso está muito longe do que uma novela das 9 consegue proporcionar. Não consigo mensurar o tamanho disso tudo. Estou em cartaz em São Paulo com a peça “Brtrans“, e, outro dia, andando pela Avenida Paulista, pela primeira vez as pessoas me abordam para falar sobre o Nonato, meu personagem na novela. Nas redes sociais, tenho um Instagram bem ativo e, às vezes, entro ao vivo. Quando isso acontece, sempre aparece uma pessoa que decide me agredir. Reajo politicamente.


O que chama de reagir politicamente?
PEREIRA – Quando tentam me chamar de “viadão”, “traveco”, palavras que podem ser consideradas depreciativas e insultos, eu rebato dizendo que, para mim, elas são motivo de orgulho, adjetivos bem positivos. Esse tipo de atitude faz com que eu acabe levantando essa bandeira para outras pessoas que, no dia a dia, são agredidas e até espancadas. Costumo dizer: “Respondam [às agressões] e se sintam orgulhosas pelo que são”. É muito fácil julgar uma travesti que está na esquina se prostituindo. Mas qual a história dela? Precisamos nos aprofundar nessas questões, sair da superficialidade para entender o que ela sofreu desde criança. Ela está na rua tentando sobreviver.

Leandra Leal e Silvero Pereira na Parada do Orgulho LGBT, neste domingo (18) (Foto: Reprodução Instagram)Leandra Leal e Silvero Pereira na Parada do Orgulho LGBT, neste domingo (18) (Foto: Reprodução Instagram)

Quando decidiu ser ator?
PEREIRA – Minha irmã Cristiana e eu costumávamos brincar de show de calouros. Desde pequeno, gostava de me fantasiar. Trancado no banheiro, me sentia seguro para me expor, pois, sozinho, podia brincar com minhas fantasias. Alguns amigos na infância, principalmente as meninas,  compreendiam minha inclinação para as artes e participavam das minhas invenções. Mas só fui saber o que era teatro quando me mudei para Fortaleza, aos 17 anos. Quando assisti a primeira peça de teatro, descobri o que queria fazer na vida.

Silvero vive a travesti Elis Miranda em A Força do Querer (Foto: Fábio Rocha/TV Globo)Silvero vive a travesti Elis Miranda em A Força do Querer (Foto: Fábio Rocha/TV Globo)

Quando você contou à sua família que era homossexual?
PEREIRA –
Esse sempre foi um assunto difícil de falar com minha família, mas, de maneira natural, eles compreenderam que não podiam exigir de mim questões heteronormativas. Não podiam exigir namoradas, casamento, filhos, algo que eles tentaram  durante minha adolescência. Depois que me reconheci de fato, não permiti que ninguém interferisse em minha construção. 


Você se relacionou com meninas?
PEREIRA – Durante toda a minha adolescência, todas as minha relações foram com meninas. Primeiro namorei meninas; depois, passei a me relacionar com garotos. Foi um processo natural. Não gosto de me encaixotar na obrigação de me definir homossexual, bissexual. Gosto muito mais da liberdade de ser, do que da obrigação de definir. Essa é uma frase que tenho usado sempre. Hoje, aos 35 anos, sou feliz com minha identidade. Não me privo dos meus desejos, sejam eles por homens ou por mulheres. Permito que esses desejos aconteçam e, se tiver que ser por homem ou por mulher, que seja bem bonito para mim.


Como os travestis eram tratados em sua cidade natal?
PEREIRA – uma história muito perturbadora da minha infância: Há uma travesti em minha cidade, que mora lá até hoje, chamada Barbosinha. Sempre me disseram que ela tinha uma doença e eu não deveria me aproximar. Era uma espécie de lenda urbana que dizia que a gente não podia ter contato com a Barbosinha. Quando saí da minha cidade, eu era transfóbico. Fui obrigado a não gostar de Barbosinha, a pensar que ela era quase um bicho.  Mas, apesar de eu não ter compreensão sobre sexualidade e identidade de gênero, sentia interesse por esses temas, mesmo sem saber ainda me encaixar. Foi no teatro que compreendi que as pessoas tinham me feito pensar tudo errado.


Você sofreu preconceito no início de sua carreira?
PEREIRA – Sim, por fazer trabalhos para travestis. A classe artística começou a dizer que eu não era era ator, que deveria virar transformista e seguir os passos de minhas colegas nas boates. Mas enfrentei tudo e hoje digo: “Vocês estavam errados”. Hoje, há travestis que trabalham como  funcionárias públicas, são casadas, respeitadas. Claro que ainda existem muitas que são marginalizadas, mas o cenário é bem diferente de quando eu era mais jovem.


Por que você montou a companhia de teatro As Travestidas?
PEREIRA – Estamos num movimento muito bonito rumo à representatividade nas artes cênicas e me considero alguém que, de fato, contribuiu para esse movimento. Há 15 anos, no Ceará, acompanhei muitas amigas artistas largarem o teatro para trabalhar apenas em boates. A construção do meu grupo foi uma luta política, de resistência, para que as meninas voltassem ao  teatro. No grupo, temos três transexuais graduadas em artes cênicas. Somos em 12 integrantes e tem de tudo: hétero, homo, bi,  fluido de gênero, travesti, transexual e transformista.


O que falta para o seu grupo se multiplicar?
PEREIRA – Políticas públicas em defesa das questões LGBT. A área artística está à frente de outros setores. É preciso que as pessoas reconheçam que o Brasil é o país onde se mata mais travesti e trans no mundo. Não há políticas em defesa dessa comunidade. O Brasil se finge democrático e libertário, mas é assassino e violento.


Na TV, você prefere se ver como Elis ou Nonato?
PEREIRA – Me sinto tão feliz de barba quanto de cabelo comprido e usando vestido. O masculino é uma coisa que me interessa, me excita e me deixa feliz. Mas o feminino é algo que me comove, mexe comigo. Me sinto feliz das duas formas. Até uns 30 anos, me sentia confuso sobre a masculinidade, a feminilidade, mas agora transito normalmente. O teatro foi minha terapia e me ajudou intensamente a resolver essas questões.


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O centenário de Irving Penn comemorado com 200 fotos no Met

O Met Museum está com a exposição “Irving Penn, Centennial” em cartaz em NY, comemorando o centenário do nascimento do fotógrafo Irving Penn (1917-2009). Com quase 70 anos de carreira, ele gostava de fotografar dentro do estúdio e clicou personalidades como Audrey Hepburn, Nicole Kidman, Elsa Schiaparelli e Marcel Duchamp, além de fotografias de moda, beleza e arte no geral. A expô fica até o dia 30/07 com mais de 200 cliques de sua obra – pra conferir uma prévia é só acessar a galeria acima!

12 looks da Comme des Garçons pra Gisele Bündchen!

Gisele Bündchen é uma das anfitriãs do baile do Met que rola no próximo dia 1/05 em NY e homenageia a exposição dedicada a Rei Kawakubo, a estilista da Comme des Garçons. Só que por mais que Gisele seja uma modelo superversátil, a nossa cabeça deu um bug: será que ela vai pro baile com um look da Comme des Garçons?! Definitivamente a marca japonista está bem distante do estilo habitual da brasileira. Na dúvida, a gente decidiu sugerir 12 looks assinados por Rei, de diversas épocas, inclusive com alguns bem clássicos, pra ajudar a Gi a se imaginar nessa roupa supervanguardista! Quer ver? Clica na foto pra acessar a galeria!

Uma maquiadora se transformou nas guerreiras de “Sailor Moon”!

Quem ama “Sailor Moon” também vai amar o que essa maquiadora fez: ela se transformou em todas as guerreiras do anime, com direito a peruca, lente de contato e acessórios! Regina, dona do Insta @picturresque e só assina assim mesmo, sem sobrenome, arrasa nas produções superelaboradas. Todas as personagens ganham vida no rosto dela mesma, e Regina aposta em makes de todos os tipos – mais básicas, complexas, cheias de brilho… O resultado das guerreiras você confere clicando na galeria! Não esquece de seguir o Insta dela – e o da Lilian também, que é o @lilianpacce!

Liziane Richter lança sua 2ª marca

O Veste Rio que acaba hoje teve várias novidades, e entre elas a estreia da 2ª marca da Liziane Richter. A 1ª coleção da Mila + é de primavera-verão 2017/18 e também tem bastante couro, como a marca-mãe, mas traz uma pegada mais jovem e descolada, misturando o material com malharia e jeans. Fica de olho – ela chega nas lojas no segundo semestre desse ano! Enquanto isso você confere um preview na galeria – pra acessar é só clicar na foto!

Liziane Richter lança sua 2ª marca

O Veste Rio que acaba hoje teve várias novidades, e entre elas a estreia da 2ª marca da Liziane Richter. A 1ª coleção da Mila + é de primavera-verão 2017/18 e também tem bastante couro, como a marca-mãe, mas traz uma pegada mais jovem e descolada, misturando o material com malharia e jeans. Fica de olho – ela chega nas lojas no segundo semestre desse ano! Enquanto isso você confere um preview na galeria – pra acessar é só clicar na foto!

“Love” junta atriz da Disney com modelos cheias de atitude

Que turma! A “Love Magazine” se superou dessa vez: nas capas de sua nova edição, ela juntou modelo ativista com uma das atrizes mais ousadas de séries juvenis da Disney (isso porque ela tem apenas 15 anos!), mais a careca mais cool do momento e… a brasileira Adriana Lima! Ecletismo é isso. Sob o título de “As garotas de Alasdair” – referência ao fotógrafo Alasdair McLellan, que clicou as moças – as modelos Slick Woods, Adwoa Aboah e Adriana e a atriz Rowan Blanchard posam usando peças da Tiffany. Foi a joalheria que, surpreendentemente, patrocinou as capas com essas mulheres cheias de atitude. Tentativa de renovar a imagem de marca? Deve ser. Confira todas na galeria acima!