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Conheça aparelhos que prometem reduzir manchas, linhas finas, rugas e mais! (Foto: Florian Sommet (Folio-Id.ccom))

Nossa equipe experimentou alguns aparelhos para eliminar manchas, minizar linhas finas e rugas, romover tatuagens e mais. Aqui, conheça os aparelhos, veja relatos de como foram os tratamento e os resultados. 

APARELHO: XEO.
QUEM TESTOU: Letícia Ganzález, editora de reportagem.
OBJETIVO: Diminuir manchas do rosto.
O QUE FAZ: É uma plataforma que utiliza três tecnologias para clarear e rejuvenescer a pele, reduzindo manchas e vasinhos. “Essa combinação atinge as camadas mais profundas, mas não dá o chamado efeito rebote, que acaba piorando a aparência das marcas”, diz a dermatologista Carmen Durazzo, de São Paulo.
COMO FOI O TRATAMENTO: “Na consulta inicial, a médica viu que meu rosto tinha uma mistura de manchas: pequenas cicatrizes escurecidas, sardas e melasmas – manchas acastanhadas difíceis de tratar. Optamos por usar o laser com um peeling de ácido retinoico. Cada disparo doeu como uma agulhada, mesmo com a aplicação prévia de creme anestésico. Foi chato, mas rápido, uns cinco minutos. Em seguida, veio o ácido. Minha pele, que havia ficado bem vermelha, começou a latejar. Duas horas depois, em casa, lavei o rosto e ardeu bastante. No dia seguinte, havia casquinhas de machucado no lugar das manchas mais escuras, menos nos melasmas. Dois dias depois, as casquinhas começaram a cair e aquela descamação característica do peeling iniciou, com pedacinhos de pele finíssimos que iam se soltando. Melhorou no quarto dia. Na segunda sessão, um mês depois, tudo transcorreu da mesma forma, mas em menor grau. Já havia menos manchas sobre a pele, então senti menos dor e menos casquinhas se formaram.”
SESSÕES REALIZADAS: Duas de XEO seguidas de peeling de ácido hialurônico e duas só de peeling. Intervalos de um mês entre cada uma.
CUIDADOS: “Para facilitar a descamação, a orientação foi banir o hidratante na semana seguinte às sessões. O protetor solar FPS 50, no entanto, era obrigatório desde o primeiro dia e até sob luz branca, com várias reaplicações. Também passei a tomar uma cápsula diária de um protetor solar oral, feito com extrato de uma samambaia peruana. Hoje, prossigo o tratamento com um creme concentrado de hidroquinona.”
RESULTADOS: “Depois da segunda sessão, a pele do rosto ficou visivelmente mais clara e uniforme. Entre uma sessão e outra, cheguei a questionar o tratamento quando uma casquinha formada pelo próprio laser se transformou numa nova mancha. Mas, depois da segunda aplicação, essa sumiu e as outras, que já estavam amenizadas, diminuíram ainda mais.”

APARELHOS: Ulthera (reduz a flacidez), Starlux (manchas, olheiras e vasinhos) e Emerge (melhora a textura). “Usar mais de uma técnica ao mesmo tempo é uma boa maneira de otimizar o processo”, diz a dermatologista Valéria Marcondes, de São Paulo.
QUEM TESTOU: Roberta Malta, editora de lifestyle.
OBJETIVO: Melhorar rugas e manchas.
COMO FOI O TRATAMENTO: “Antes da aplicação, foram feitas fotos em 3D para analisar as imperfeições e, segundo a médica, meu rosto estava com bom contorno e o diagnóstico não era tão assustador. Depois de meia hora com pasta anestésica na pele, começou a tortura. O primeiro aparelho, o Ulthera, doeu muito e foi preciso passar gelo norosto para aliviar. Na segunda parte, veio o Starlux, que dispara flashes vermelhos e foi menos dolorido. No Emerge, terceiro e último equipamento, a dor foi ainda menor, mas o resultado assusta: o rosto fica muito vermelho, levemente inchado e ardido. No dia seguinte, a vermelhidão não existia mais e eu estava com a pele dos sonhos (mesmo com o resultado prometido completo para dali 90 dias). A pele ficou meio áspera, mas não descamou.”
CUIDADOS: “O efeito só melhorou, mesmo eu tendo ignorado os avisos de passar cremes e tomar pílulas de samambaia e casca de pinheiro. Para dizer a verdade, mal passei filtro solar.”
SESSÕES REALIZADAS: Três, com intervalo de três semanas.
RESULTADOS: “Minha pele ficou clara, com poros fechados e uma textura que só conheci na adolescência. Os vasinhos praticamente sumiram.”

APARELHO: Fotona.
QUEM FEZ: Tereza Novaes, editora online.
OBJETIVO: Melhorar a textura da pele e minimizar linhas finas.
O QUE FAZ: Combina dois tipos de laser, Erbium e Nd:Yag, e utiliza quatro ponteiras.
“A combinação de tecnologias estimula a produção de colágeno, melhora o aspecto de manchas, vasinhos e rugas finas. Funciona muito bem em peles jovens, pois têm maior poder de renovação”, diz a dermatologista Denise Steiner, de São Paulo.
COMO FOI O TRATAMENTO: “Ao chegar ao consultório, recebi uma máscara anestésica. A médica avaliou minha pele e iniciou a aplicação com as ponteiras. A única indolor foi por dentro da boca, feita para diminuir o bigode chinês e melhorar o contorno dos lábios. As demais ponteiras parecem um choque elétrico fraco e intermitente. No início, é apenas um incômodo, mas piora após o aparelho ficar muito tempo na mesma área; a repetição provoca a sensação de queimadura. Senti mais dor na região dos olhos, ao redor da boca e do nariz.”
SESSÕES REALIZADAS: Duas, com intervalo de 60 dias. Podem ser feitas até seis, dependendo da paciente.
CUIDADOS:“Saí do consultório sem dor, com o rosto um pouco ardido e vermelho.
Nas primeiras 24 horas, não senti muita diferença, só uma leve descamação. Nos dias seguintes, a pele craquelou e ficou bem feia.Na primeira semana, usei os produtos manipulados da clínica: sabonete, hidratante e protetor, três vezes por dia.”
RESULTADOS: “O efeito de pele mais firme aparece três meses após o laser, tempo que o colágeno leva para ser produzido, mas em um mês minha pele estava mais viçosa. Fui para a praia no meio das aplicações, sempre com muito protetor solar e de chapéu, e voltei das férias com a pele intacta.”

APARELHO: Etherea.
QUEM FEZ: Mariana Di Pilla, editora de moda.
OBJETIVO: Remover uma tatuagem pequena e escura.
O QUE FAZ: É um laser fracionado que acelera o processo de recuperação da pele e atua nas camadas mais profundas. “Também é indicado para retirar cicatrizes cirúrgicas, além de melhorar manchas e rugas”, diz a dermatologista Valéria Campos, de Jundiaí (SP).
COMO FOI O TRATAMENTO: “Antes do procedimento, a esteticista passou uma pomada
analgésica para amenizar a dor. A aplicação é feita em espaços curtos e, ao todo, são feitos três tiros no mesmo lugar. No último, dói muito mais porque a pele fica bem fragilizada. Sou pouco sensível, mas mesmo assim senti muito incômodo, principalmente na primeira sessão (nas seguintes a sensação diminui graças à despigmentação). É um misto de ardor com queimadura, como se juntasse a dor de fazer a tatuagem com a de uma depilação a laser. A área ficou sensibilizada por alguns dias, mas, conforme a casquinha foi se formando, o incômodo diminuía.”
SESSÕES REALIZADAS: Três, a cada 30 dias.
CUIDADOS: “Não apliquei produtos específicos e só fiquei atenta para não ocorrer nenhum impacto na região. Com a pele sensível e cheia de bolhas, uma esbarrada poderia machucar muito.”
RESULTADOS: “Quinze dias após a primeira sessão pude ver alguns pontos sem cor. Na segunda vez, a tatuagem estava com falhas e muitas partes já no tom original da pele.”

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